Juno parece ser o Little Miss Sunshine de 2008. A roteirista Diablo Cody pode ser a nova Quentin Tarantino. Pode ser que tudo isso não dê em nada.
A roteirista Diablo Cody é uma personagem em si: ex-stripper (das ruins, por sinal) e atuação sensação de Hollywood por causa de projetos que ainda vão sair ou estão no papel, ela conseguiu a atenção de produtores como Spielberg, que encomendou um roteiro para série de TV baseado apenas na premissa de uma mulher com múltiplas personalidades. The United States of Tara, ou algo assim.
Esse perfil de Cody na Entertainment Weekly mostra melhor como funciona sua cabeça. No papel, eu gostei de tudo. Uma daquelas vozes que aparecem de tempos em tempos e mexem tudo. Se der certo, em 3 anos TODAS as garotas quasi-emo estarão fazendo igual, e daí vai tudo por água baixo (como aconteceu com os Tarantino wannabes), mas a essa altura já teremos nos divertido bastante. Costumam tentar explicá-la como um "Judd Apatow mulher", ou "como uma mistura de Joss Whedon e Courtney Love". Por mais interessante - e assustador - que a última referência possa soar, ainda acho melhor esperar. O hype está demais. Quero VER os filmes, pessoal.
O único ponto negativo de toda a entrevista: dizer que Minha Vida de Cão (My So Called Life) é uma versão inteligente e legal e realista do mundo adolescente. Sério? Diablo Cody diz que quer ver o fim dos jovens super-articulados e que Angela Chase se parece muito com uma garota normal. Eu digo não! Eu quero ver MAIS pessoas articuladas e frenéticas. Gostaria muito que Diablo Cody fosse a Amy Sherma-Palladino do cinema. Mais Chucks, mais Lorelais e mais Seth Cohens¹. Mais personagens parecidos comigo, em suma.
Aqui, uma lista e descrições de mais projetos da roteirista ex-stripper. O blog da moça, Pussy Ranch, também tem coisas legais.
¹ A única exceção é para Friday Night Lights. O único personagem articulado ali é um adulto, o treinador Taylor. TODOS os adolescentes são uns idiotas completos, mas são ótimos personagens. "Uh, hello Mr. Coach; hello Mrs. Coach".
Wednesday, December 05, 2007
do kindle
O tal do Kindle foi lançado - não sem algum estardalhaço que só os tempos modernos de web e hype conseguem produzir - e eu fiquei bastante curioso.
Um aparelho de leitura de e-books, o ipod dos livros, a evolução da indústria editorial, a solução para problemas clássicos que o livro sempre teve (não tem search, não pode cruzar referências, não tem atualização instantânea); tudo isso deixava o aparelho com uma aparência de messias da literatura.
David Pogue, do NYT, escreveu um artigo bastante sóbrio (como sempre).
Mas a melhor análise que vi até agora foi do Charles Stross. No seu blog ele destrinchou vários pontos negativos que vão fazer com que ele não compre um Kindle. Fora a parte da estética (eu entendo que queremos coisas bonitas, mas também acho que e-reader tem que sumir na frente do leitor e deixar o conteúdo dominar os olhos) consigo concordar com tudo. A parte da intrusão e perda de privacidade talvez seja o ponto mais controverso (até porque não ouço tudo isso quando falamos de alguma empresa como o Google, que parece ser totalmente maníaca em angariar informações dos usuários), mas parece mesmo que Bezos e companhia terão que rever o produto.
Um aparelho de leitura de e-books, o ipod dos livros, a evolução da indústria editorial, a solução para problemas clássicos que o livro sempre teve (não tem search, não pode cruzar referências, não tem atualização instantânea); tudo isso deixava o aparelho com uma aparência de messias da literatura.
David Pogue, do NYT, escreveu um artigo bastante sóbrio (como sempre).
Mas a melhor análise que vi até agora foi do Charles Stross. No seu blog ele destrinchou vários pontos negativos que vão fazer com que ele não compre um Kindle. Fora a parte da estética (eu entendo que queremos coisas bonitas, mas também acho que e-reader tem que sumir na frente do leitor e deixar o conteúdo dominar os olhos) consigo concordar com tudo. A parte da intrusão e perda de privacidade talvez seja o ponto mais controverso (até porque não ouço tudo isso quando falamos de alguma empresa como o Google, que parece ser totalmente maníaca em angariar informações dos usuários), mas parece mesmo que Bezos e companhia terão que rever o produto.
Monday, November 05, 2007
dos jogos
Este joguinho aqui parece ser muito legal. Time-travel sempre foi um ponto fraco meu; e estou lendo The Time Traveler's Wife, o que só piora o cenário, mas acho que agora tenho mais problemas para escolher entre um Wii ou um Playstation 2.
p.s. Ah sim, a dica veio da lista de discussão da Intempol. Sempre uma época legal para se aprender coisas novas.
p.s. Ah sim, a dica veio da lista de discussão da Intempol. Sempre uma época legal para se aprender coisas novas.
Thursday, November 01, 2007
Whedon de volta ao mundo televisivo
Talvez esta seja a notícia mais interessante e feliz da semana.
O criador de Buffy, A Caça-Vampiros; Angel; Firefly e roteirista de hqs extraordinaire voltas à tela pequena com uma série estrelada por Eliza Dushku, que fazia a caça-vampiros Faith. Deusdocéu. Não pode ser melhor. Ou pode?
Segundo as informações divulgadas, a série é sobre um grupo de pessoas que recebe "pacotes" de personalidades, habilidades, linguagens e memórias para executar missões. as missões podem ser simples encontros ou até mesmo aventuras. Sounds nice por mim. Quando li a descrição tive uma sensação de déja-vu com o romance Neuromancer. Aquela personagem guarda-costas não tinha um histórico parecido? De qualquer forma, junte-se ao argumento criativo um pouco de A Ilha e de Dark Angel e já se tem um sucesso na minha cabeça. Joss Whedon é o show-runner, e isso é boa coisa. Tim Minear foi chamado para roteirizar e dirigir. Isso também é boa coisa.
O que não é boa coisa é que a série será produzida pela FOX. Depois dos cancelamentos de Firefly e Drive, fico realmente apreensivo. Se fosse produzida pela HBO eu ficaria muito mais calmo; e nem o pedido inicial de 7 episódios é o bastante para deixar os fãs de Whedon tranquilos.
Resta saber como ficam seus trabalhos em histórias em quadrinhos. Astonishing X-Men é a melhor revista dos mutantes desde que Morrison saiu dos títulos. Runaways tem recebido críticas decentes, com a substituição de Brian K. Vaughan. E não posso nem falar na 8ª temporada de Buffy, que está acontecendo nos quadrinhos em uma iniciativa inédita. (Por sinal, gostaria muito de ver isso acontecer com outras séries canceladas. Veronica Mars e Firefly são duas que me vêm à cabeça neste momento).
Anyways, Dollhouse pode ser a minha mais nova obsessão. Garantia de cancelamento em 3 episódios. Alguém quer fazer um bolão?
O criador de Buffy, A Caça-Vampiros; Angel; Firefly e roteirista de hqs extraordinaire voltas à tela pequena com uma série estrelada por Eliza Dushku, que fazia a caça-vampiros Faith. Deusdocéu. Não pode ser melhor. Ou pode?
Segundo as informações divulgadas, a série é sobre um grupo de pessoas que recebe "pacotes" de personalidades, habilidades, linguagens e memórias para executar missões. as missões podem ser simples encontros ou até mesmo aventuras. Sounds nice por mim. Quando li a descrição tive uma sensação de déja-vu com o romance Neuromancer. Aquela personagem guarda-costas não tinha um histórico parecido? De qualquer forma, junte-se ao argumento criativo um pouco de A Ilha e de Dark Angel e já se tem um sucesso na minha cabeça. Joss Whedon é o show-runner, e isso é boa coisa. Tim Minear foi chamado para roteirizar e dirigir. Isso também é boa coisa.
O que não é boa coisa é que a série será produzida pela FOX. Depois dos cancelamentos de Firefly e Drive, fico realmente apreensivo. Se fosse produzida pela HBO eu ficaria muito mais calmo; e nem o pedido inicial de 7 episódios é o bastante para deixar os fãs de Whedon tranquilos.
Resta saber como ficam seus trabalhos em histórias em quadrinhos. Astonishing X-Men é a melhor revista dos mutantes desde que Morrison saiu dos títulos. Runaways tem recebido críticas decentes, com a substituição de Brian K. Vaughan. E não posso nem falar na 8ª temporada de Buffy, que está acontecendo nos quadrinhos em uma iniciativa inédita. (Por sinal, gostaria muito de ver isso acontecer com outras séries canceladas. Veronica Mars e Firefly são duas que me vêm à cabeça neste momento).
Anyways, Dollhouse pode ser a minha mais nova obsessão. Garantia de cancelamento em 3 episódios. Alguém quer fazer um bolão?
Thursday, October 18, 2007
Calvin, Hobbes, Tyler Durden and that other guy that has no name
Realmente não lembro se algum dia já postei isso, mas ando em um momento 'limpeza de favoritos" e isso às vezes rende posts honestos.
Numa época em que a internet ainda era jovem e os sites eram horríveis e não havia flash (eu acho) e o ICQ era o messenger da galera eu descobri um site chamado Whatever Dude (que não existe mais), que tinha textinhos legais e era quase como um fanzine colaborativo voltado para a cultura pop (isso pode parecer nojento escrito assim, mas não era ruim). Um dos artigos que mais me chamou a atenção foi esse texto em que o autor relaciona as similaridades entre Calvin & Haroldo (a tira em quadrinhos de Bill Watterson) e Clube da Luta (o filme super-hypado de David Fincher).
Naquela época eu achei espetacular. Lendo hoje continuo achando muito legal, e divertido, e cheio de referências bacanas que todo fã de Calvin iria gostar.
Update:
1. O Whatever Dude ainda mantém os arquivos antigos - sem imagens - aqui.
2. Aqui tem um artigo legal da Slate falando sobre o fim de Calvin & Haroldo.
3. E aqui tem uma entrevista com Bill Watterson na NPR sobre o lançamento de The Complete Calvin & Hobbes.
Numa época em que a internet ainda era jovem e os sites eram horríveis e não havia flash (eu acho) e o ICQ era o messenger da galera eu descobri um site chamado Whatever Dude (que não existe mais), que tinha textinhos legais e era quase como um fanzine colaborativo voltado para a cultura pop (isso pode parecer nojento escrito assim, mas não era ruim). Um dos artigos que mais me chamou a atenção foi esse texto em que o autor relaciona as similaridades entre Calvin & Haroldo (a tira em quadrinhos de Bill Watterson) e Clube da Luta (o filme super-hypado de David Fincher).
Naquela época eu achei espetacular. Lendo hoje continuo achando muito legal, e divertido, e cheio de referências bacanas que todo fã de Calvin iria gostar.
Update:
1. O Whatever Dude ainda mantém os arquivos antigos - sem imagens - aqui.
2. Aqui tem um artigo legal da Slate falando sobre o fim de Calvin & Haroldo.
3. E aqui tem uma entrevista com Bill Watterson na NPR sobre o lançamento de The Complete Calvin & Hobbes.
risada não é igual a humor
Matéria bacana do NYT - antiga, é verdade - sobre como a risada é um elemento social que não tem (necessariamente) a ver com o humor.
Monday, October 15, 2007
do nobel e de outras coisas
Então saíram os Nobels que importam¹ - Literatura e Paz, para quem estava perguntando - e a surpresa desta vez foi Doris Lessing recebendo o prêmio. Academicismos à parte, acho que é a primeira vez que um escritor assumidamente FC ganha um Nobel. (E isso mostra realmente o quão perturbada é a mente dos membros daquela Academia. Qualquer um pode ganhar. E é impossível prever).
Nunca li nada da velhinha de 88 anos. E acho que nunca vou ler.
PORÉM, fiquei fã quando vi esta pseudo-entrevista dela descendo a lenha afú quando soube que tinha ganhado. Talvez repense tudo e leia alguma coisa da senhora.
Agora isso aqui é muito legal. Uma seleção de livros muito bons que são desconhecidos do público em geral. Compilada pela NYMag, a lista tem títulos como The Last Samurai (nada a ver com o filme) e The Information, do Martin Amis. Só li estes dois, mas achei bem bacana a idéia.
Por falar nisso, a Helen DeWitt está devendo um romance. já é hora da moça lançar alguma coisa.
1 - Modo Ironia: ON.
Nunca li nada da velhinha de 88 anos. E acho que nunca vou ler.
PORÉM, fiquei fã quando vi esta pseudo-entrevista dela descendo a lenha afú quando soube que tinha ganhado. Talvez repense tudo e leia alguma coisa da senhora.
Agora isso aqui é muito legal. Uma seleção de livros muito bons que são desconhecidos do público em geral. Compilada pela NYMag, a lista tem títulos como The Last Samurai (nada a ver com o filme) e The Information, do Martin Amis. Só li estes dois, mas achei bem bacana a idéia.
Por falar nisso, a Helen DeWitt está devendo um romance. já é hora da moça lançar alguma coisa.
1 - Modo Ironia: ON.
Tuesday, October 09, 2007
problemas mentais
Você sabe que está com problemas sérios quando lê em algum lugar que o Bill Maher tem um blog e fica todo feliz.
Daí você percebe que é o Bill Maher, e não o Bill Hader. Um blog do Bill Hader seria legal.
Óbvio, só o fato de existir essa confusão na minha cabeça pesa contra mim.
Voltamos a nossa programação normal.
Daí você percebe que é o Bill Maher, e não o Bill Hader. Um blog do Bill Hader seria legal.
Óbvio, só o fato de existir essa confusão na minha cabeça pesa contra mim.
Voltamos a nossa programação normal.
Wednesday, September 26, 2007
o traíra da américa latina
Semana passada eu assisti o Diogo Mainardi ao vivo, falando sobre mídia e poder e aquelas coisas legais todas que ele sempre fala.
O Mainardi foi convidado pelo Juremir Machado da Silva - cabeção porto-alegrense e professor de comunicação extraordinaire - para falar no SET Universitário (3 dias de punheta acadêmica sem sentido promovida pela Faculdade de Comunicação Social da PUC RS).
Acho que ele nunca mais vai fazer aparições públicas. Foi fenomenal. Eu sou tiete do cara, o que me desqualifica tremendo como pessoa supostamente séria, mas ainda acho que precisamos de mais uns 8 iguais a ele. Todos ácidos, todos cáusticos, e todos uns farsantes com pantominas exageradas. Só temos Mainardi. Somos quase órfãos de polemistas.
(E aqui vale o aparte: reclamam que ele é pseudo-intelectual. Óbvio. Até ele afirma isso. Mas o cara é full-polemista. Isso que importa. Quem não consegue enxergar isso é caolho; ou brasileiro, não sei o que é pior).
Recomendo ouvir seu podcast específico sobre o evento. Aproveitem e ouçam todos. Aproveitem e leiam as colunas.
E que os gaúchos não me ouçam, mas a parte da coluna sobre a Revolução Farroupilha é de chorar de rir. Espetacular.
O Mainardi foi convidado pelo Juremir Machado da Silva - cabeção porto-alegrense e professor de comunicação extraordinaire - para falar no SET Universitário (3 dias de punheta acadêmica sem sentido promovida pela Faculdade de Comunicação Social da PUC RS).
Acho que ele nunca mais vai fazer aparições públicas. Foi fenomenal. Eu sou tiete do cara, o que me desqualifica tremendo como pessoa supostamente séria, mas ainda acho que precisamos de mais uns 8 iguais a ele. Todos ácidos, todos cáusticos, e todos uns farsantes com pantominas exageradas. Só temos Mainardi. Somos quase órfãos de polemistas.
(E aqui vale o aparte: reclamam que ele é pseudo-intelectual. Óbvio. Até ele afirma isso. Mas o cara é full-polemista. Isso que importa. Quem não consegue enxergar isso é caolho; ou brasileiro, não sei o que é pior).
Recomendo ouvir seu podcast específico sobre o evento. Aproveitem e ouçam todos. Aproveitem e leiam as colunas.
E que os gaúchos não me ouçam, mas a parte da coluna sobre a Revolução Farroupilha é de chorar de rir. Espetacular.
Friday, August 17, 2007
o zeitgeist está aqui
A Salon estrevistou William Gibson a respeito de seu último livro, Spook Country. Quase uma semi-continuação de Pattern Recognition, a obra entrou na minha lista de livros por comprar este ano.
Gibson reflete com clareza sobre tecnologia e sobre o agora com ares de depois. (Especialmente quando diz que Second Life não é tão inovador assim.)
Via Pedro Dória.
Gibson reflete com clareza sobre tecnologia e sobre o agora com ares de depois. (Especialmente quando diz que Second Life não é tão inovador assim.)
Via Pedro Dória.
Tuesday, August 14, 2007
question:
The Office deve ser a melhor série de comédia de todos os tempos. Chega a ser melhor que Frasier. Para mim, é melhor que Seinfeld. A versão americana é melhor que a britânica (e não me venham com a baboseira de sempre de o humor britânico é mais sutil. Neste caso não).
Aqui tem uma seleção das cenas mais memoráveis da série. Jim imitando Dwight; Michael Scott mediando a briga entre os dois; e o discurso de Michael sobre como é a vida na prisão.
Aqui tem uma seleção das cenas mais memoráveis da série. Jim imitando Dwight; Michael Scott mediando a briga entre os dois; e o discurso de Michael sobre como é a vida na prisão.
Monday, August 13, 2007
the sunday hangover
A última coluna de Warren Ellis no site Suicide Girls está muito boa. Como ele mesmo diz, foi uma sorte acordar lúcido em um domingo e escrever aquilo.
Tem que ler tudo para aproveitar, mas basicamente é um mini-perfil de Philip K. Dick, um dos maiores - e mais loucos - escritores de FC do século passado.
Essas colunas de Ellis têm funcionado bem. O seu livro de estréia - Crooked Little Vein - chegou há uns poucos dias lá em casa. Até agora é divertidíssimo. Promete.
Tem que ler tudo para aproveitar, mas basicamente é um mini-perfil de Philip K. Dick, um dos maiores - e mais loucos - escritores de FC do século passado.
Essas colunas de Ellis têm funcionado bem. O seu livro de estréia - Crooked Little Vein - chegou há uns poucos dias lá em casa. Até agora é divertidíssimo. Promete.
Wednesday, July 25, 2007
LSH quiz
Which Legionnaire are you? |
You're Querl Dox, Brainiac 5! Take this quiz! Quizilla | Join | Make A Quiz | More Quizzes | Grab Code |
Finalmente um teste preciso.
Friday, May 25, 2007
tumblelog
Como eu não consigo atualizar este blog aqui com uma frequência respeitável achei que valia a pena criar mais um.
(piada de fundo irônico - mode on)
A idéia é deixar este aqui para posts mais longos e idéias que se estendam por múltiplos tópicos e assuntos. O outro será um porto de links, idéias, imagens e coisas afins. Vou orientar para ali também as atualizações do Twitter e (talvez) os Diggs. (Tudo isso para parecer que eu sou um cara conectado, e para esconder que eu sou um ermitão).
O mal-humor e a rabugice permanecem em ambos e não sentem sinais de diminuição.
https://magrolima.tumblr.com
Lá, tentarei atualizar mais frequentemente. Aqui, vou choramingar por meses a fio sobre os fins de Veronica Mars, Gilmore Girls, Studio 60 e coisas assim. Não será para os fracos de espírito.
(piada de fundo irônico - mode on)
A idéia é deixar este aqui para posts mais longos e idéias que se estendam por múltiplos tópicos e assuntos. O outro será um porto de links, idéias, imagens e coisas afins. Vou orientar para ali também as atualizações do Twitter e (talvez) os Diggs. (Tudo isso para parecer que eu sou um cara conectado, e para esconder que eu sou um ermitão).
O mal-humor e a rabugice permanecem em ambos e não sentem sinais de diminuição.
https://magrolima.tumblr.com
Lá, tentarei atualizar mais frequentemente. Aqui, vou choramingar por meses a fio sobre os fins de Veronica Mars, Gilmore Girls, Studio 60 e coisas assim. Não será para os fracos de espírito.
Monday, May 21, 2007
teoria dos jogos
É por causa de textos como esse que eu fico cada vez com mais vontade de comprar um Wii, da Nintendo. O belíssimo texto de Daniel Galera traz todas as informações necessárias para que um cara como eu comece a querer MUITO o brinquedo.
Gostei do video-game desde o início, principalmente pelo fato de ser um console para aquelas pessoas que não são heavy-gamers, ou como quer que estejam chamando esses malditos viciados nos dias de hoje.
Tenho uma porca com algumas moedas prestes a ser quebrada. A difícil decisão entre um notebook ou um Wii acabou de ficar mais complicada de ser tomada.
Gostei do video-game desde o início, principalmente pelo fato de ser um console para aquelas pessoas que não são heavy-gamers, ou como quer que estejam chamando esses malditos viciados nos dias de hoje.
Tenho uma porca com algumas moedas prestes a ser quebrada. A difícil decisão entre um notebook ou um Wii acabou de ficar mais complicada de ser tomada.
séries e mais séries
Veronica Mars foi cancelada. Só posso sentir pena dos executivos de televisão que deixam cancelar uma das poucas séries realmente ótimas por aí.
De qualquer modo, existem várias séries novas. Alguma TEM que prestar não é?
Resenha pré-cognitiva dos lançamentos em um post por vir. Aguardem.
De qualquer modo, existem várias séries novas. Alguma TEM que prestar não é?
Resenha pré-cognitiva dos lançamentos em um post por vir. Aguardem.
Monday, April 23, 2007
dilema
Não é que tenha sido uma semana ruim. Não foi. Várias notinhas e idéias para posts e essas coisas legais que movimentam a internet. Mas fiquei sem paciência de escrever.
(Talvez tenha sido a experiência de desenvolver um piloto. Como cansa escrever um piloto, não é?)
Bom, de qualquer modo, para não dizer que eu sou preguiçoso, deixo vocês com um dilema moral, cortesia de Scott Adams. Eu gosto do que Scott Adams escreve.
De qualquer modo, o dilema é interessante. E eu mesmo me encontro em um dilema. Talvez eu precise de assistência extra para tomar decisões. Posso dizer que - basicamente - se trata da evolução do blog, para algo mais sério, organizado e (ui) disciplinado. (Talvez eu já tenha me auto-respondido, mas obrigado pelo minuto de atenção).
(Talvez tenha sido a experiência de desenvolver um piloto. Como cansa escrever um piloto, não é?)
Bom, de qualquer modo, para não dizer que eu sou preguiçoso, deixo vocês com um dilema moral, cortesia de Scott Adams. Eu gosto do que Scott Adams escreve.
De qualquer modo, o dilema é interessante. E eu mesmo me encontro em um dilema. Talvez eu precise de assistência extra para tomar decisões. Posso dizer que - basicamente - se trata da evolução do blog, para algo mais sério, organizado e (ui) disciplinado. (Talvez eu já tenha me auto-respondido, mas obrigado pelo minuto de atenção).
Tuesday, April 10, 2007
prometo que vou tentar parar
Meus dois leitores vão abandonar esse blog, eu sei. (Se é que não abandonaram ainda).
Mas eu preciso falar sobre cancelamento de séries de TV. Preciso.
Aqui tem mais uma lista de séries de TV que foram canceladas mas não mereciam. (Strange Luck não está entre elas. Prevejo que essa série se tornará minha baleia branca).
Não fiz uma análise decente da outra lista. Mas agora fiquei a fim:
Dead Like Me : não era boa, vamos ser francos. Mas eu acho que assisto qualquer coisa com o Mandy Patinkin (vide Chicago Hope e Yentl). Não faz falta.
Firefly : Joss Whedon comanda a vala com uma baioneta enferrujada na mão e uma granada shrapnel na outra. O cara que criou Buffy nos trouxe uma série de FC Space Opera que se encontrava em algum ponto com uma série de Faroeste. Ouro puro. Um nave renegada e tripulantes badasses. Todas as pessoas que veneram Kill Bill deveriam comprar o DVD.
Doctor Who (1996) : se eu não me engano essa é uma das séries mais duradouras de todos os tempos, perdendo apenas para Days Of Our Lives, ou algo assim. Nunca vi nenhum episódio, o que pesa contra mim. Não sei o que dizer. Mas não foi exatamente cancelada, não é? Tem uma versão atual na BBC, o Neil Gaiman é fã, o pessoal do TV Squad faz resenha; acho que não está em perigo.
Freaks And Geeks : hum. Não entendi. Nunca ouvi falar. E eu sou um fã de séries de gênios e pessoas diferentes, do tipo que me faz ficar pensando que se eu tivesse prestado um "pouquinho" mais de atenção naquelas aulas de geometria analítica eu até poderia ir pro MIT. Vou procurar por aí, parece interessante.
The Adventures Of Brisco County Jr. : na época eu lembro de ter pensado que ia ser sensacional. Os caras que faziam Hércules e Xena tiveram a idéia de criar uma série de (hum, Firefly reverse dejá vu) FC versus faroeste versus caçadores de recompensa. Simplesmente demais, óbvio. O que é sempre um pré-requisito para algo ser cancelado. Para me juntar aos hereges, devo confessar que não assisti. Passava de tarde, e naquela época eu já ensaiava uma diminuição nas horas assistidas de TV. (Acho que foi na época em que eu comecei a conversar com mulheres).
Push, Nevada : uou. Nunca ouvi falar. (O que já deve ter começado a contar pontos CONTRA mim a essas alturas). Mas gostei tanto do que eu li que vou dedicar um post inteiro exclusivo para essa série. A sair em 2012.
Undeclared : ah, finalmente! Esa eu vi. E não gostava tanto assim.
Andy Richter Controls The Universe : what the fuck? Algo me diz que eu fiz bem em nunca ter visto.
Jack Of All Trades : Outra série boa, com um estilo de espionagem aventureira anacronística. Só no ato escrever essa frase eu já percebi que não tinha nenhuma chance.
Arrested Development : que série bacana. Tinha tanta coisa boa que eu não saberia nem por onde começar. Aquela família, as sub-tramas que se reuniam no final. Os roteiros eram ótimos, e isso faz uma diferença incrível.
Tick : "Arthur! Nós fomos cancelados, Arthur!". The Tick era ótimo, mas foi criado antes da onda de adaptações de HQ com sucesso. Conheço muita gente que sente falta, e ainda tinha o Bat-Manuel. Melhor paródia de super-herói de todos os tempos, com Peter Pork, Spider-Ham chegando em segundo lugar.
The Lone Gunmen : ah, pára. Aquilo foi uma má idéia, do começo ao fim. Millenium que era bom. Parem com isso. Eles eram TRÊS e se chamavam The LONE Gunmen.
Sports Night : Não tem como fazer uma lista de séries mal-canceladas e não dar um jeito de colocar o nome de Aaron Sorkin no meio. A série foi um prenúncio da explosão criativa de The West Wing, com os diálogos ótimos, as referências obscuras, o walk-and-talk, Joshua Malina. E tinha Felicity Huffman.
Hum, fiquei empolgado. Vou rever aquela outra lista. Comentários idiotas e falta de memória. A sair em 2013. Numa quinta-feira.
Mas eu preciso falar sobre cancelamento de séries de TV. Preciso.
Aqui tem mais uma lista de séries de TV que foram canceladas mas não mereciam. (Strange Luck não está entre elas. Prevejo que essa série se tornará minha baleia branca).
Não fiz uma análise decente da outra lista. Mas agora fiquei a fim:
Dead Like Me : não era boa, vamos ser francos. Mas eu acho que assisto qualquer coisa com o Mandy Patinkin (vide Chicago Hope e Yentl). Não faz falta.
Firefly : Joss Whedon comanda a vala com uma baioneta enferrujada na mão e uma granada shrapnel na outra. O cara que criou Buffy nos trouxe uma série de FC Space Opera que se encontrava em algum ponto com uma série de Faroeste. Ouro puro. Um nave renegada e tripulantes badasses. Todas as pessoas que veneram Kill Bill deveriam comprar o DVD.
Doctor Who (1996) : se eu não me engano essa é uma das séries mais duradouras de todos os tempos, perdendo apenas para Days Of Our Lives, ou algo assim. Nunca vi nenhum episódio, o que pesa contra mim. Não sei o que dizer. Mas não foi exatamente cancelada, não é? Tem uma versão atual na BBC, o Neil Gaiman é fã, o pessoal do TV Squad faz resenha; acho que não está em perigo.
Freaks And Geeks : hum. Não entendi. Nunca ouvi falar. E eu sou um fã de séries de gênios e pessoas diferentes, do tipo que me faz ficar pensando que se eu tivesse prestado um "pouquinho" mais de atenção naquelas aulas de geometria analítica eu até poderia ir pro MIT. Vou procurar por aí, parece interessante.
The Adventures Of Brisco County Jr. : na época eu lembro de ter pensado que ia ser sensacional. Os caras que faziam Hércules e Xena tiveram a idéia de criar uma série de (hum, Firefly reverse dejá vu) FC versus faroeste versus caçadores de recompensa. Simplesmente demais, óbvio. O que é sempre um pré-requisito para algo ser cancelado. Para me juntar aos hereges, devo confessar que não assisti. Passava de tarde, e naquela época eu já ensaiava uma diminuição nas horas assistidas de TV. (Acho que foi na época em que eu comecei a conversar com mulheres).
Push, Nevada : uou. Nunca ouvi falar. (O que já deve ter começado a contar pontos CONTRA mim a essas alturas). Mas gostei tanto do que eu li que vou dedicar um post inteiro exclusivo para essa série. A sair em 2012.
Undeclared : ah, finalmente! Esa eu vi. E não gostava tanto assim.
Andy Richter Controls The Universe : what the fuck? Algo me diz que eu fiz bem em nunca ter visto.
Jack Of All Trades : Outra série boa, com um estilo de espionagem aventureira anacronística. Só no ato escrever essa frase eu já percebi que não tinha nenhuma chance.
Arrested Development : que série bacana. Tinha tanta coisa boa que eu não saberia nem por onde começar. Aquela família, as sub-tramas que se reuniam no final. Os roteiros eram ótimos, e isso faz uma diferença incrível.
Tick : "Arthur! Nós fomos cancelados, Arthur!". The Tick era ótimo, mas foi criado antes da onda de adaptações de HQ com sucesso. Conheço muita gente que sente falta, e ainda tinha o Bat-Manuel. Melhor paródia de super-herói de todos os tempos, com Peter Pork, Spider-Ham chegando em segundo lugar.
The Lone Gunmen : ah, pára. Aquilo foi uma má idéia, do começo ao fim. Millenium que era bom. Parem com isso. Eles eram TRÊS e se chamavam The LONE Gunmen.
Sports Night : Não tem como fazer uma lista de séries mal-canceladas e não dar um jeito de colocar o nome de Aaron Sorkin no meio. A série foi um prenúncio da explosão criativa de The West Wing, com os diálogos ótimos, as referências obscuras, o walk-and-talk, Joshua Malina. E tinha Felicity Huffman.
Hum, fiquei empolgado. Vou rever aquela outra lista. Comentários idiotas e falta de memória. A sair em 2013. Numa quinta-feira.
Thursday, April 05, 2007
Wertham ressurrected
Artigo do blog de livros do Guardian sobre a estupidez humana.
Tá, não é. É sobre assassinatos e estupros e como a polícia e as autoridades estão querendo achar um culpado rápido e interessante. Daí colocam a culpa nos mangás hentai, já que agora vídeo-games viraram coisa de adulto.
Nunca li Seduction Of The Innocents, mas sempre é uma boa hora para aprender algo novo.
Tá, não é. É sobre assassinatos e estupros e como a polícia e as autoridades estão querendo achar um culpado rápido e interessante. Daí colocam a culpa nos mangás hentai, já que agora vídeo-games viraram coisa de adulto.
Nunca li Seduction Of The Innocents, mas sempre é uma boa hora para aprender algo novo.
Wednesday, April 04, 2007
TV series - R.I.P
Mais uma lista de séries. Desta vez, séries canceladas que não mereceram ter sido canceladas.
Além das óbvias (West Wing, Buffy e Firefly) tem algumas séries para todos os tipos de gostos. (Até Felicity e Once And Again, mãe).
Mas faltaram algumas. Strange Luck me vem à cabeça imediatamente. Obviamente existem outras. Sugestões?
Além das óbvias (West Wing, Buffy e Firefly) tem algumas séries para todos os tipos de gostos. (Até Felicity e Once And Again, mãe).
Mas faltaram algumas. Strange Luck me vem à cabeça imediatamente. Obviamente existem outras. Sugestões?
não esqueça o meu Wii
Site com comerciais de vídeo-games veiculados no mundo inteiro. Ainda acho que os melhores são os japoneses. Surreais e engraçados.
escritores brasileiros
Bacana este artigo do blog literário do Guardian sobre escritores brasileiros. Ou a falta deles.
Fora Coelho e todos os grandes que já estão mortos (Machado e aqueles românticos chatos) não há traduções disponíveis de literatura brasileira para o inglês. A ignorância deles é tão grande que não conseguem nem citar os nomes que deveriam ser traduzidos (exceto por Clarah Averbuck, e eu fico pensando como é que - já que eles não conhecem ninguém mais - eles a conhecem como escritora. Bizarro.)
De qualquer modo, poderíamos reclamar da falta de traduções para o português de autores japoneses contemporâneos. Sei que eu li dia desses um post em blog alheio falando sobre o assunto. Vou procurar.
Fora Coelho e todos os grandes que já estão mortos (Machado e aqueles românticos chatos) não há traduções disponíveis de literatura brasileira para o inglês. A ignorância deles é tão grande que não conseguem nem citar os nomes que deveriam ser traduzidos (exceto por Clarah Averbuck, e eu fico pensando como é que - já que eles não conhecem ninguém mais - eles a conhecem como escritora. Bizarro.)
De qualquer modo, poderíamos reclamar da falta de traduções para o português de autores japoneses contemporâneos. Sei que eu li dia desses um post em blog alheio falando sobre o assunto. Vou procurar.
Tuesday, April 03, 2007
sobre TV
Quem me conhece só um pouco que seja sabe o grau de devoção que eu tenho com The West Wing. Não há nada melhor do que essa série no mundo em termos de TV. Nada. Absolutamente nada. Toda e qualquer série de televisão fica anos-luz atrás de The West Wing em qualidade de produção, direção, roteiro e atuações. E isso não é só a minha opinião. É a verdade absoluta.
Foi por isso que eu fiquei muito animado com a idéia de Studio 60. Uma série feita por Aaron Sorkin e Thomas Schlamme que se passa nos bastidores de uma série à SNL com Matthew Perry e Bradley Whitford no elenco? Eu imaginei que poderia ser melhor que TWW. (Ah, a heresia. Mas enfim).
Admito, Studio 60 não era espetacular. Não era mind-blowing. Não era nada próximo do que West Wing chegou a ser já na sua primeira temporada. Mas era boa. Era melhor que tanta coisa que tem por aí. Era melhor que CSI Miami, para começar. Mas CSI Miami é líder de audiência nos EUA. American Idol também é líder de audiência. Desperate Housewives também é líder de audiência. (Nada contra Desperate Housewives, mas Studio 60 é superior IMHO).
De qualquer modo, colocaram a série em hiato - que é um eufemismo para "cancelamos, mas não temos coragem de admitir" - e no seu lugar estrearam uma série sobre mafiosos urbanos do tipo JOVEM, The Black Donnellys, que tem uma premissa vencedora. Ou um pitch vencedor, se quiserem. É o tipo de série que a gurizada vai gostar, imaginei, tendo o mesmo efeito que um Supernatural (que é um X-Files para os ineptos) ou um Desperate Housewives (que nada mais é que um Twin Peaks para os MUITO ineptos). Então pensei: The Black Donnellys será um Sopranos para a gurizada. Vai render um monte de grana em publicidade, vai ter jogo para Playstation 3, essas coisas.
(Obs.: Ainda não vi Black Donnellys. O piloto está lá me esperando, mas não arrumo tempo).
Mas agora descubro que The Black Donnellys também não está bem nos números. Sua audiência decaiu muito desde o primeiro episódio, e agora - meros cinco episódios depois, diga-se de passagem - a NBC decidiu (adivinhem) colocar a série em hiato.
E no seu lugar vai botar um reality show chamado The Real Wedding Crashers, sobre caras que entram de penetra em festas.
Entendo que a emissora queira ganhar dinheiro. Eu também quero. O que não dá é entender o espectador. Cair do bom pro médio para a merda absoluta é sinal de involução. Espero sinceramente que Sorkin faça seu filme, vá para a HBO e crie uma puta série sobre - sei lá - agentes literários e editores e depois faça um musical sobre Yoshimi Battles The Pink Robots.
a primeira e a terceira já estão garantidas, me parece. Se sair a segunda vocês vão lembrar que leram aqui primeiro.
Foi por isso que eu fiquei muito animado com a idéia de Studio 60. Uma série feita por Aaron Sorkin e Thomas Schlamme que se passa nos bastidores de uma série à SNL com Matthew Perry e Bradley Whitford no elenco? Eu imaginei que poderia ser melhor que TWW. (Ah, a heresia. Mas enfim).
Admito, Studio 60 não era espetacular. Não era mind-blowing. Não era nada próximo do que West Wing chegou a ser já na sua primeira temporada. Mas era boa. Era melhor que tanta coisa que tem por aí. Era melhor que CSI Miami, para começar. Mas CSI Miami é líder de audiência nos EUA. American Idol também é líder de audiência. Desperate Housewives também é líder de audiência. (Nada contra Desperate Housewives, mas Studio 60 é superior IMHO).
De qualquer modo, colocaram a série em hiato - que é um eufemismo para "cancelamos, mas não temos coragem de admitir" - e no seu lugar estrearam uma série sobre mafiosos urbanos do tipo JOVEM, The Black Donnellys, que tem uma premissa vencedora. Ou um pitch vencedor, se quiserem. É o tipo de série que a gurizada vai gostar, imaginei, tendo o mesmo efeito que um Supernatural (que é um X-Files para os ineptos) ou um Desperate Housewives (que nada mais é que um Twin Peaks para os MUITO ineptos). Então pensei: The Black Donnellys será um Sopranos para a gurizada. Vai render um monte de grana em publicidade, vai ter jogo para Playstation 3, essas coisas.
(Obs.: Ainda não vi Black Donnellys. O piloto está lá me esperando, mas não arrumo tempo).
Mas agora descubro que The Black Donnellys também não está bem nos números. Sua audiência decaiu muito desde o primeiro episódio, e agora - meros cinco episódios depois, diga-se de passagem - a NBC decidiu (adivinhem) colocar a série em hiato.
E no seu lugar vai botar um reality show chamado The Real Wedding Crashers, sobre caras que entram de penetra em festas.
Entendo que a emissora queira ganhar dinheiro. Eu também quero. O que não dá é entender o espectador. Cair do bom pro médio para a merda absoluta é sinal de involução. Espero sinceramente que Sorkin faça seu filme, vá para a HBO e crie uma puta série sobre - sei lá - agentes literários e editores e depois faça um musical sobre Yoshimi Battles The Pink Robots.
a primeira e a terceira já estão garantidas, me parece. Se sair a segunda vocês vão lembrar que leram aqui primeiro.
Friday, March 30, 2007
Cosplays Transformers
Anos de tentativas de explicar para minha mãe que RPG, HQ e desenhos animados não são coisas ruins jogados no lixo em 30 segundos.
(Brincadeira, é claro. Muito legal o que eles fizeram.)
Thursday, March 29, 2007
hah
Melhor frase do dia:
"Há 10 tipos de pessoas no mundo: os que conhecem código binário, e os que não."
- Geek desconhecido
"Há 10 tipos de pessoas no mundo: os que conhecem código binário, e os que não."
- Geek desconhecido
Hugo 2007
Saiu a lista de indicados ao Hugo 2007. O Hugo, um dos prêmios mais importantes de FC do mundo, tem entre seus ganhadores Duna (Frank Herbert), A Mão Esquerda da Escuridão (Ursula K. Le Guin), Neuromancer (William Gibson), Hyperion (Dan Simmons), Green Mars (Kim Stanley Robinson), The Diamond Age (Neal Stephenson), Blue Mars (Kim Stanley Robinson), To Say Nothing Of The Dog (Connie Willis), Harry Potter e o Cálice de Fogo (autora desconhecida, se conseguir mais informações a respeito faço um update), American Gods (Neil Gaiman), Jonathan Strange & Mr. Norrell (Susanna Clarke) e Spin (Robert Charles Wilson. Fiz um elogio ao livro uns posts abaixo).
Como sempre, ainda não li nenhum dos indicados a melhor romance (dos indicados a melhor novela, noveleta e conto, então, nem se fala), por isso não posso dar palpites ainda. Mas se tivesse que chutar ficaria entre Vinge e Stross.
(Pensando bem, dos livros listados acima eu acho que li apenas cinco. Harry Potter entre eles, o que desestabiliza muito o gráfico.
Como sempre, ainda não li nenhum dos indicados a melhor romance (dos indicados a melhor novela, noveleta e conto, então, nem se fala), por isso não posso dar palpites ainda. Mas se tivesse que chutar ficaria entre Vinge e Stross.
(Pensando bem, dos livros listados acima eu acho que li apenas cinco. Harry Potter entre eles, o que desestabiliza muito o gráfico.
evolucionismo
Dois caras noruegueses supostamente conseguiram criar um computador que evolui. Segundo esta notícia, eles criaram um computador que consegue ligar e desligar "genes" no seu hardware, conseguindo criar melhores condições para uso dos softwares. Ou algo assim.
O processo continua parecido, é preciso algumas gerações para se chegar a um modelo ideal. Mas, ao contrário da humanidade, que precisa de uns 900.000 anos, o computador dos noruegueses faz isso em alguns segundos.
(Não lembro de onde saiu a notícia. Boing Boing permanece a fonte mais provável).
O processo continua parecido, é preciso algumas gerações para se chegar a um modelo ideal. Mas, ao contrário da humanidade, que precisa de uns 900.000 anos, o computador dos noruegueses faz isso em alguns segundos.
(Não lembro de onde saiu a notícia. Boing Boing permanece a fonte mais provável).
Wednesday, March 28, 2007
O X em Os Infiltrados
Aparentemente Martin Scorcese se divertiu muito fazendo Os Infiltrados. Nesse artigo, pode-se encontrar diversas referência à letra X, uma homenagem a Scarface (o original, de 1932) e a simbologia da letra como prenúncio de coisas ruins.
Tentei e tentei, mas não consegui desacreditar. Mas também, eu sou crédulo.
Tentei e tentei, mas não consegui desacreditar. Mas também, eu sou crédulo.
En Grym Film
Bã.
A tal lista de posters rendeu. Lá pelas tantas tem uma linha ou duas sobre um filme sueco chamado En Grym Film (também chamado They Call Her One Eye) que parece ser das coisas mais afudê da história.
Tarantino usou como idéia para criar Kill Bill, especialmente a temática da vingança e o visual de Daryl Hannah no filme, e deu à Daryl uma cópia dizendo para que ela utilizasse como referência. Quando viu cenas de violência, degradação e pornografia ela se apavorou. O filme foi censurado - na Suécia, vejam bem - e teve sua duração orginal cortada. Se ele fez uma mulher como Daryl Hannah se apavorar na versão censurada, não quero nem imaginar o que acontecia na versão original de verdade. (Hannah me parece bem durona).
Eu achei que não teria a menor possibilidade de eu ver este filme com vida, mas encontrei no isohunt. Espero conseguir baixar. (Detalhes e pormenores numa resenha futura).
A tal lista de posters rendeu. Lá pelas tantas tem uma linha ou duas sobre um filme sueco chamado En Grym Film (também chamado They Call Her One Eye) que parece ser das coisas mais afudê da história.
Tarantino usou como idéia para criar Kill Bill, especialmente a temática da vingança e o visual de Daryl Hannah no filme, e deu à Daryl uma cópia dizendo para que ela utilizasse como referência. Quando viu cenas de violência, degradação e pornografia ela se apavorou. O filme foi censurado - na Suécia, vejam bem - e teve sua duração orginal cortada. Se ele fez uma mulher como Daryl Hannah se apavorar na versão censurada, não quero nem imaginar o que acontecia na versão original de verdade. (Hannah me parece bem durona).
Eu achei que não teria a menor possibilidade de eu ver este filme com vida, mas encontrei no isohunt. Espero conseguir baixar. (Detalhes e pormenores numa resenha futura).
save these shows
Vendo a lista de Tarantino e Rodriguez (logo ali abaixo) encontrei esta outra lista do EW das séries que não merecem ser canceladas.
(Séries com perigo de cancelamento, óbvio).
Veronica Mars encabeça a lista. Melhor série da atualidade. Uma das dez melhores de todos os tempos. Sério.
Friday Night Lights em segundo. Gosto muito. E o melhor é que une alta cultura e baixa cultura de um jeito sensacional.
Faltou Studio 60, mas aparentemente só eu gostava. Para variar.
(Séries com perigo de cancelamento, óbvio).
Veronica Mars encabeça a lista. Melhor série da atualidade. Uma das dez melhores de todos os tempos. Sério.
Friday Night Lights em segundo. Gosto muito. E o melhor é que une alta cultura e baixa cultura de um jeito sensacional.
Faltou Studio 60, mas aparentemente só eu gostava. Para variar.
poster boys
Quentin Tarantino e Robert Rodriguez escolhem seus posters favoritos da história do cinema.
Tuesday, March 27, 2007
300
Comprei a HQ dia desses - a edição widescreen - e li este texto do Neal Stephenson a respeito do filme.
Quando conseguir terminar de ler este texto muito bacana sobre a Batalha das Termópilas eu vou estar, tipo, totalmente pronto para ver o filme, saca?
Quando conseguir terminar de ler este texto muito bacana sobre a Batalha das Termópilas eu vou estar, tipo, totalmente pronto para ver o filme, saca?
sobre posts e continuações
Eu ia escrever alguma coisa sobre um livro que li, mas quando acessei o blogger percebi que faz exatamente um mês desde minha última postagem. Interessante isso. Pensei sinceramente em acabar com tudo aqui e destruir o meta-mundo, mas não acho necessário, nem válido, por sinal. Vamos escrevendo aos pouquinhos, bem espaçado, que fica melhor. É bem melhor quando o autor nem é tão bom.
Mas vamos ao livro. 2007 não tem sido o melhor ano para leituras pessoais, com coisas bem chatas - como trabalho, por exemplo - tomando o tempo que seria normalmente utilizado para coisas legais. Consegui ler uns livrinhos bem bons, incluindo a "biografia" do Saturday Night Live escrita por Tom Shales (mas isso é assunto pro Punchline. Isto é, se algum dia aquele blog deslanchar, e se eu e o Márcio concordarmos sobre quais assuntos podem ou não ser tratados no local. Pela piada eu acho que vale tudo, ele - pelos mesmos motivos - discorda), depois de uma viagem à Florianópolis em que eu comprei quatro livros consegui ler dois deles escritos pelo Al Franken - comediante do SNL e agora candidato ao senado dos EUA - : Mentiras e Por Que Não Eu? (muito bons, por sinal); e, mais recentemente, terminei de ler Spin, do Robert Charles Wilson.
Spin é ficção-científica, ganhador de prêmios (Hugo, em 2005) e um baita livrão. Antes que meus 2 leitores não-iconoclastas e não-nerds torçam seus narizes devo dizer: não encham o meu saco. E aceitem as minhas recomendações. Quando que eu os decepcionei? (Pessoas que não gostaram do filme do South Park e o meu irmão: podem baixar a mão).
Spin se passa alguns anos no futuro e traz o seguinte tema/mistério/pensamento: o que acontece quando uma membrana é colocada ao redor do planeta Terra, impedindo que as estrelas e a lua sejam vistas de noite, impedindo que asteróides, meteoros e aerolitos entrem na atmosfera, impedindo que o sol incida diretamente sobre as pessoas? E mais, o que acontece quando se descobre que a Terra tem seu tempo reduzido em relação ao resto do universo? Que cada minuto que se passa na Terra equivale a uns 5 mil anos no resto do Universo. Que dentro de uns 45, 50 anos, o sol se transformará em uma estrela mortal, que consumirá tudo. Como se comportariam os humanos?
O trio de personagens centraliza essas perguntas e respostas. Há a devoção religiosa-messiânica, o cientista obcecado pelo conhecimento - não por conseguir salvar a Terra, mas se possível saber POR QUE está acontecendo o que está acontecendo - e o narrador distante, sem envolvimento com o mundo ou com o universo, apenas profundamente envolvido com os outros dois.
A história é boa. Mas o que me chamou a atenção foi que Spin se juntou a Pattern Recogniotion na lista de livros que descrevem o futuro agora (Não, não temos uma membrana ao redor da Terra. Mas o clima de imediatismo tecnológico, de investigação e comportamento, são extremamente similares). E é sobre isso que eu vou comentar.
Pattern Recognition me pareceu O livro do século XXI. O primeiro livro realmente escrito NO e SOBRE os tempos atuais. (Exposição midiática, branding, segurança mundial no mundo pós-11 de setembro, lonely girl versus the footage; essas coisas). Bruce Sterling, William Gibson, Warren Ellis, Neal Stephenson, Robert Charles Wilson trazem um jeito tão - sei lá - poderoso de se escrever sobre o futuro que a coisa toda parece acontecer agora. Adicionei Crooked Little Vein à minha lista de pre-orders na Amazon sem nem mesmo ler a sinopse. Não me interessa. Warren Ellis pode ser um louco boçal que às vezes esquece como escrever quadrinhos, mas certamente uma das coisas que ele faz melhor é comentar sobre o futuro imediato. (Eu só espero que ele não escreva sobre apotemnophilia. Isso sim ia ser anticlimático).
Me perdi em algum momento aqui. Não sei mais sobre o que eu queria escrever. Vou terminar com votos de que Grant Morrison decida escrever um romance sobre mágikos urbanos no Japão dos dias de hoje e que Alan Moore decida escrever prosa decentemente. A Voz do Fogo não me pareceu muito bom (Só li até a página 62. Será que fica melhor?)
Mas vamos ao livro. 2007 não tem sido o melhor ano para leituras pessoais, com coisas bem chatas - como trabalho, por exemplo - tomando o tempo que seria normalmente utilizado para coisas legais. Consegui ler uns livrinhos bem bons, incluindo a "biografia" do Saturday Night Live escrita por Tom Shales (mas isso é assunto pro Punchline. Isto é, se algum dia aquele blog deslanchar, e se eu e o Márcio concordarmos sobre quais assuntos podem ou não ser tratados no local. Pela piada eu acho que vale tudo, ele - pelos mesmos motivos - discorda), depois de uma viagem à Florianópolis em que eu comprei quatro livros consegui ler dois deles escritos pelo Al Franken - comediante do SNL e agora candidato ao senado dos EUA - : Mentiras e Por Que Não Eu? (muito bons, por sinal); e, mais recentemente, terminei de ler Spin, do Robert Charles Wilson.
Spin é ficção-científica, ganhador de prêmios (Hugo, em 2005) e um baita livrão. Antes que meus 2 leitores não-iconoclastas e não-nerds torçam seus narizes devo dizer: não encham o meu saco. E aceitem as minhas recomendações. Quando que eu os decepcionei? (Pessoas que não gostaram do filme do South Park e o meu irmão: podem baixar a mão).
Spin se passa alguns anos no futuro e traz o seguinte tema/mistério/pensamento: o que acontece quando uma membrana é colocada ao redor do planeta Terra, impedindo que as estrelas e a lua sejam vistas de noite, impedindo que asteróides, meteoros e aerolitos entrem na atmosfera, impedindo que o sol incida diretamente sobre as pessoas? E mais, o que acontece quando se descobre que a Terra tem seu tempo reduzido em relação ao resto do universo? Que cada minuto que se passa na Terra equivale a uns 5 mil anos no resto do Universo. Que dentro de uns 45, 50 anos, o sol se transformará em uma estrela mortal, que consumirá tudo. Como se comportariam os humanos?
O trio de personagens centraliza essas perguntas e respostas. Há a devoção religiosa-messiânica, o cientista obcecado pelo conhecimento - não por conseguir salvar a Terra, mas se possível saber POR QUE está acontecendo o que está acontecendo - e o narrador distante, sem envolvimento com o mundo ou com o universo, apenas profundamente envolvido com os outros dois.
A história é boa. Mas o que me chamou a atenção foi que Spin se juntou a Pattern Recogniotion na lista de livros que descrevem o futuro agora (Não, não temos uma membrana ao redor da Terra. Mas o clima de imediatismo tecnológico, de investigação e comportamento, são extremamente similares). E é sobre isso que eu vou comentar.
Pattern Recognition me pareceu O livro do século XXI. O primeiro livro realmente escrito NO e SOBRE os tempos atuais. (Exposição midiática, branding, segurança mundial no mundo pós-11 de setembro, lonely girl versus the footage; essas coisas). Bruce Sterling, William Gibson, Warren Ellis, Neal Stephenson, Robert Charles Wilson trazem um jeito tão - sei lá - poderoso de se escrever sobre o futuro que a coisa toda parece acontecer agora. Adicionei Crooked Little Vein à minha lista de pre-orders na Amazon sem nem mesmo ler a sinopse. Não me interessa. Warren Ellis pode ser um louco boçal que às vezes esquece como escrever quadrinhos, mas certamente uma das coisas que ele faz melhor é comentar sobre o futuro imediato. (Eu só espero que ele não escreva sobre apotemnophilia. Isso sim ia ser anticlimático).
Me perdi em algum momento aqui. Não sei mais sobre o que eu queria escrever. Vou terminar com votos de que Grant Morrison decida escrever um romance sobre mágikos urbanos no Japão dos dias de hoje e que Alan Moore decida escrever prosa decentemente. A Voz do Fogo não me pareceu muito bom (Só li até a página 62. Será que fica melhor?)
Tuesday, February 27, 2007
Ah sim, esqueci de comentar a melhor coisa que me aconteceu na transmissão do Oscar.
Depois de abandonar o Globo de Ouro no meio devido aos comentários/narração/bobagens do Rubens Ewald (ou quem quer que fosse o idiota estragando a diversão) eu pensei que fosse ter que aguentar mais um pouco de uma tentativa patética de tradução ao vivo de um evento que não tem como ser traduzido ao vivo.
Mas daí eu consegui colocar o SAP para funcionar e assisti tudo com som original. Maravilha. Eu dava sorrisos sozinho só de pensar que estava assistindo com som original. (Isso mostra a minha idade mental com uma perfeição assustadora.)
Meu irmão, por outro lado, teve que assistir à transmisão da Globo. Alguém tem que ensinar para esses caras que "depois do Big Brother" não é um horário. Não está em nenhum relógio. E sinceramente, para que comprar direitos de transmissão se você prefere mostrar noite de indicação para paredão? Sério, isso é caso de polícia.
Depois de abandonar o Globo de Ouro no meio devido aos comentários/narração/bobagens do Rubens Ewald (ou quem quer que fosse o idiota estragando a diversão) eu pensei que fosse ter que aguentar mais um pouco de uma tentativa patética de tradução ao vivo de um evento que não tem como ser traduzido ao vivo.
Mas daí eu consegui colocar o SAP para funcionar e assisti tudo com som original. Maravilha. Eu dava sorrisos sozinho só de pensar que estava assistindo com som original. (Isso mostra a minha idade mental com uma perfeição assustadora.)
Meu irmão, por outro lado, teve que assistir à transmisão da Globo. Alguém tem que ensinar para esses caras que "depois do Big Brother" não é um horário. Não está em nenhum relógio. E sinceramente, para que comprar direitos de transmissão se você prefere mostrar noite de indicação para paredão? Sério, isso é caso de polícia.
Oscar 2007
Alguns pensamentos aleatórios sobre a entrega do Oscar:
- Ellen DeGeneres foi melhor do que o esperado. Jerry Seinfeld entregou um prêmio e fez algumas piadas interessantes, boa idéia para apresentador no futuro. (Mas talvez seja melhor tratar desse assunto no Punchline.)
- Várias pessoas (tá, não pessoas, mas blogs.) estão reclamando de como a cerimônia foi longa e chata e de como os prêmio "realmente interessantes" só foram aparecer no final. São uns idiotas. Apesar de não ter gostado de um começo de Oscar que não tenha Ator ou Atriz Coadjuvante logo no primeiro prêmio eu devo admitir que acho o máximo todos aqueles prêmio técnicos que ninguém consegue prever. Normalmente são dados a filmes ótimos que ninguém ouviu falar, o que já é uma coisa boa. (Topsy Turvy, anyone?). A sugestão do TVSquad de colocar as entregas de Maquiagem, Direção de Arte, Figurino, Fotografia e demais nos INTERVALOS é simplesmente absurda. Não vou nem comentar.
- A participação de Robert Downey Jr. foi essencial. Ao descrever as peripécias que os técnicos de efeitos-especiais criam para iludir o telespectador ele declarou: "Which for me was just a typical weeknight in the mid-'90s."
- Foi impressão minha ou o Al Gore estava realmente em campanha e não apenas seguindo as piadas do script?
- Martin Scorcese merece todos os Oscars que ele não ganhou antes. Mas como o Waren Ellis sabiamente colocou: dá um pouco de pena vê-lo ganhar logo pela direção de um remake de um filme de gangster koreano. É meio triste. O lado legal foi ver o produtor discursando. Aquele cara sim, parecia um gangster.
- Will Ferrell, Jack Black e John C. Reilly fizeram uma apresentação muito bacana. Destaque para a cantoria e para o fetiche sexual com a Helen Mirren. Eu não sei o que aquela mulher faz, mas ela tem muito charme.
- A guriazinha de Little Miss Sunshine merece ganhar uma série de televisão JÁ. (O filho do Will Smith pode participar DEPOIS que ele aprender a ler). (O mesmo vale para a Diane Keaton.)
- O Labirinto do Fauno foi a grata surpresa. Sacanagem não ter ganhado Melhor Filme Estrangeiro. Categorias técnicas rule.
- A montagem sobre escritores foi meia-boca. A montagem sobre filmes de língua-estrangeira foi meia-boca. Parem de fazer montagens sonolentas.
- Enio Morricone é um cara muito legal. Clint Eastwood é fodido. O cara dirige DOIS filmes ótimos, faz a trilha sonora dos dois e ainda arranja tempo para aprender italiano? Bã.
- Acho sinceramente que as categorias de roteiro deveriam ser as mais importantes da noite da entrega. Escritores são as pessoas mais interessantes ali. (Seguidos de perto pelos comediantes. Jack Nicholson é a exceção.) William Monahan matou a pau com a piada do Valium (todos os ganhadores prévios tremiam violentamente de emoção fazendo os discursos. O fato de serem quase todos não-americanos não ajudava, claro. Deve ser foda fazer discurso em outra língua. Fico me imaginando ganhando um prêmio de melhor edição de som em um festival de cinema em Yokohama, por exemplo) e ainda ganhou pontos ao reconhecer o mérito do filme original em que Os Infiltrados foi baseado (Infernal Affairs, que nome legal). O roteirista de Little Miss Sunshine agradeceu à família. Mas foi de um jeito engraçado.
Demorei tempo demais para postar sobre isso. Comecei a bloquear as coisas na minha cabeça. Preciso comprar um notebook e fazer live-blogging.
- Ellen DeGeneres foi melhor do que o esperado. Jerry Seinfeld entregou um prêmio e fez algumas piadas interessantes, boa idéia para apresentador no futuro. (Mas talvez seja melhor tratar desse assunto no Punchline.)
- Várias pessoas (tá, não pessoas, mas blogs.) estão reclamando de como a cerimônia foi longa e chata e de como os prêmio "realmente interessantes" só foram aparecer no final. São uns idiotas. Apesar de não ter gostado de um começo de Oscar que não tenha Ator ou Atriz Coadjuvante logo no primeiro prêmio eu devo admitir que acho o máximo todos aqueles prêmio técnicos que ninguém consegue prever. Normalmente são dados a filmes ótimos que ninguém ouviu falar, o que já é uma coisa boa. (Topsy Turvy, anyone?). A sugestão do TVSquad de colocar as entregas de Maquiagem, Direção de Arte, Figurino, Fotografia e demais nos INTERVALOS é simplesmente absurda. Não vou nem comentar.
- A participação de Robert Downey Jr. foi essencial. Ao descrever as peripécias que os técnicos de efeitos-especiais criam para iludir o telespectador ele declarou: "Which for me was just a typical weeknight in the mid-'90s."
- Foi impressão minha ou o Al Gore estava realmente em campanha e não apenas seguindo as piadas do script?
- Martin Scorcese merece todos os Oscars que ele não ganhou antes. Mas como o Waren Ellis sabiamente colocou: dá um pouco de pena vê-lo ganhar logo pela direção de um remake de um filme de gangster koreano. É meio triste. O lado legal foi ver o produtor discursando. Aquele cara sim, parecia um gangster.
- Will Ferrell, Jack Black e John C. Reilly fizeram uma apresentação muito bacana. Destaque para a cantoria e para o fetiche sexual com a Helen Mirren. Eu não sei o que aquela mulher faz, mas ela tem muito charme.
- A guriazinha de Little Miss Sunshine merece ganhar uma série de televisão JÁ. (O filho do Will Smith pode participar DEPOIS que ele aprender a ler). (O mesmo vale para a Diane Keaton.)
- O Labirinto do Fauno foi a grata surpresa. Sacanagem não ter ganhado Melhor Filme Estrangeiro. Categorias técnicas rule.
- A montagem sobre escritores foi meia-boca. A montagem sobre filmes de língua-estrangeira foi meia-boca. Parem de fazer montagens sonolentas.
- Enio Morricone é um cara muito legal. Clint Eastwood é fodido. O cara dirige DOIS filmes ótimos, faz a trilha sonora dos dois e ainda arranja tempo para aprender italiano? Bã.
- Acho sinceramente que as categorias de roteiro deveriam ser as mais importantes da noite da entrega. Escritores são as pessoas mais interessantes ali. (Seguidos de perto pelos comediantes. Jack Nicholson é a exceção.) William Monahan matou a pau com a piada do Valium (todos os ganhadores prévios tremiam violentamente de emoção fazendo os discursos. O fato de serem quase todos não-americanos não ajudava, claro. Deve ser foda fazer discurso em outra língua. Fico me imaginando ganhando um prêmio de melhor edição de som em um festival de cinema em Yokohama, por exemplo) e ainda ganhou pontos ao reconhecer o mérito do filme original em que Os Infiltrados foi baseado (Infernal Affairs, que nome legal). O roteirista de Little Miss Sunshine agradeceu à família. Mas foi de um jeito engraçado.
Demorei tempo demais para postar sobre isso. Comecei a bloquear as coisas na minha cabeça. Preciso comprar um notebook e fazer live-blogging.
Monday, January 15, 2007
aposta
Quem quer apostar comigo que essa historinha aqui vai virar ficção nas mãos de Warren Ellis? Se eu tivesse que ser bem específico diria que ainda vai aparecer em Fell. Mas também pode acabar virando história em alguma série futura com personagens britânicos tabagistas, coisa que Ellis anda alardeando querer voltar a escrever.
Cá entre nós, morrer de tanto beber água deve ser uma coisa muito ruim. Do tipo pior que simplesmente morrer, eu acho.
Engraçado que quando eu vi o nome da moça defunta pensei imediatamente que era ficção, dado o nome dela. E só consegui pensar em uma paródia chamada Jennifer Strange & Mr. Morgue. O que é extremamente sem graça, eu sei. Afinal, como Scott Adams bem disse, esse tipo de piada tem um prazo de validade ao contrário, em que deve-se esperar o corpo esfriar para fazer as gracinhas. Se não é apenas inapropriado.
Anyway, aqui pode ser encontrado primeiro número de Fell, para leitura grátis. Revistinha boa, essa.
Cá entre nós, morrer de tanto beber água deve ser uma coisa muito ruim. Do tipo pior que simplesmente morrer, eu acho.
Engraçado que quando eu vi o nome da moça defunta pensei imediatamente que era ficção, dado o nome dela. E só consegui pensar em uma paródia chamada Jennifer Strange & Mr. Morgue. O que é extremamente sem graça, eu sei. Afinal, como Scott Adams bem disse, esse tipo de piada tem um prazo de validade ao contrário, em que deve-se esperar o corpo esfriar para fazer as gracinhas. Se não é apenas inapropriado.
Anyway, aqui pode ser encontrado primeiro número de Fell, para leitura grátis. Revistinha boa, essa.
Wednesday, January 03, 2007
Golden Globe
Acho que a única coisa que eu gosto mais do que listas é uma cerimônia de premiação. Lembro de quando fiquei horas vendo a entrega dos American Stunt Awards, na AXN (óbvio). As categorias eram ótimas, como 'Melhor Cena com Explosão Seguida de Fogo no Ator' ou 'Melhor Cena de Capotamento com Múltiplos Veículos'. Ouro total. Sério.
Dia 15 tem Globo de Ouro, o que não é tão legal quanto os Emmy (não gosto da mistura de cinema e TV na mesma premiação) mas ainda vale um post (que seria muito mais refinado, sofisticado e legal se eu não estivesse a apenas algumas horas de uma viagem de ônibus para Florianópolis onde provavelmente ficarei sem contato com a rede mundial de computadores).
De qualquer forma, vou tentar fazer uma análise do que esperar da premiação. (Televisão apenas. Não assisto filmes no cinema a ponto de poder criticar decentemente faz alguns anos eu acho.)
O pessoal do TV Squad tem feito uma análise dos indicados e tentando fazer previsões. Quem quiser uma opinião mais consistente pode ir lá. Aqui só vai ter parcialidade e a minha costumeira arrogância. A lista completa dos indicados pode ser conferida aqui.
Melhor Série Dramática:
24 Horas, Big Love, Grey's Anatomy, Heroes e Lost são os indicados.
Cansei de 24 Horas depois da segunda temporada. Ainda é legal ficar fazendo piadas sobre Jack Bauer facts, mas acho que eles estão reciclando as histórias e toda a comoção de uma série de 24 episódios contando 24 horas na vida do protagonista acabou ali pela segunda temporada também.
Big Love é uma bizarrice sem tamanho. Eu vi exatos 27 minutos do episódio piloto, e, sinceramente, a história de um marido poligâmico membro de uma seita ultra-radical mórmon e as desventuras de sua família de 3 mulheres e não sei quantos filhos não me atraiu. Muito. Talvez eu veja outros.
Entretanto, a entrada - apesar de Beach Boys - é a pior entrada desde Everwood. Entradas de séries são como capas de livros. Ainda farei um pos sobre o assunto.
Grey's Anatomy eu não vou nem começar a comentar. Nunca vi um episódio sequer, por absoluta falta de interesse. Parece um Scrubs meets the E.R. Só que com o pior de cada um.
Heroes seria legal, se não fizesse com que idiotas que nunca seguraram uma revista em quadrinhos na mão em toda a sua vida se sentissem repentinamente qualificados para falar sobre super-heróis, super-poderes, super-questões, mitos e lendas, identidade secretas e afins. (Acho que se encaixa na categoria Supernatural, Smallville e coisas do gênero).
Lost continua do caralho, apesar dos roteiristas terem enlouquecido. Eu gosto, apesar do hype todo. É muito difícil conseguir fazer uma história boa apesar do hype envolvido.
Como o que eu gosto nunca ganha (ou quase nunca) vou ter que aceitar o fato de Big Love ganhar. É edgy, ou o que quer que isso signifique.
Gostaria que Lost ganhasse.
Mas eu gostaria mesmo que Friday Night Lights e Studio 60 estivessem indicadas. Aí sim teria ânimo de torcer.
Melhor Série Comédia:
Desperate Housewives, Entourage, The Office, Ugly Betty, Weeds.
Céus. O mundo em que Ugly Betty está indicada para qualquer coisa é um mundo em destruição. Mas eu não vi ainda. Tenho que ver, não é possível que eu possa ter tanto des-poder de análise.
Weeds nunca me atraiu. Parece um The Shield para mulheres, e todo mundo sabe que um "qualquer coisa para mulher" sempre é uma bosta. Mary Louise-Parker é uma gata mas não dá para aturar aquilo. Desperate Housewives não merece prêmio; é legal, mas e daí?
Entourage e The Office são ótimas. Se eu tivesse que escolher escolheria Entourage, mas é óbvio que The Office vai ganhar.
Acabou-se o tempo. Prêmios de atuação na segunda-feira, as well as uma análise bastante NSFW do AVN Awards 2007.
Dia 15 tem Globo de Ouro, o que não é tão legal quanto os Emmy (não gosto da mistura de cinema e TV na mesma premiação) mas ainda vale um post (que seria muito mais refinado, sofisticado e legal se eu não estivesse a apenas algumas horas de uma viagem de ônibus para Florianópolis onde provavelmente ficarei sem contato com a rede mundial de computadores).
De qualquer forma, vou tentar fazer uma análise do que esperar da premiação. (Televisão apenas. Não assisto filmes no cinema a ponto de poder criticar decentemente faz alguns anos eu acho.)
O pessoal do TV Squad tem feito uma análise dos indicados e tentando fazer previsões. Quem quiser uma opinião mais consistente pode ir lá. Aqui só vai ter parcialidade e a minha costumeira arrogância. A lista completa dos indicados pode ser conferida aqui.
Melhor Série Dramática:
24 Horas, Big Love, Grey's Anatomy, Heroes e Lost são os indicados.
Cansei de 24 Horas depois da segunda temporada. Ainda é legal ficar fazendo piadas sobre Jack Bauer facts, mas acho que eles estão reciclando as histórias e toda a comoção de uma série de 24 episódios contando 24 horas na vida do protagonista acabou ali pela segunda temporada também.
Big Love é uma bizarrice sem tamanho. Eu vi exatos 27 minutos do episódio piloto, e, sinceramente, a história de um marido poligâmico membro de uma seita ultra-radical mórmon e as desventuras de sua família de 3 mulheres e não sei quantos filhos não me atraiu. Muito. Talvez eu veja outros.
Entretanto, a entrada - apesar de Beach Boys - é a pior entrada desde Everwood. Entradas de séries são como capas de livros. Ainda farei um pos sobre o assunto.
Grey's Anatomy eu não vou nem começar a comentar. Nunca vi um episódio sequer, por absoluta falta de interesse. Parece um Scrubs meets the E.R. Só que com o pior de cada um.
Heroes seria legal, se não fizesse com que idiotas que nunca seguraram uma revista em quadrinhos na mão em toda a sua vida se sentissem repentinamente qualificados para falar sobre super-heróis, super-poderes, super-questões, mitos e lendas, identidade secretas e afins. (Acho que se encaixa na categoria Supernatural, Smallville e coisas do gênero).
Lost continua do caralho, apesar dos roteiristas terem enlouquecido. Eu gosto, apesar do hype todo. É muito difícil conseguir fazer uma história boa apesar do hype envolvido.
Como o que eu gosto nunca ganha (ou quase nunca) vou ter que aceitar o fato de Big Love ganhar. É edgy, ou o que quer que isso signifique.
Gostaria que Lost ganhasse.
Mas eu gostaria mesmo que Friday Night Lights e Studio 60 estivessem indicadas. Aí sim teria ânimo de torcer.
Melhor Série Comédia:
Desperate Housewives, Entourage, The Office, Ugly Betty, Weeds.
Céus. O mundo em que Ugly Betty está indicada para qualquer coisa é um mundo em destruição. Mas eu não vi ainda. Tenho que ver, não é possível que eu possa ter tanto des-poder de análise.
Weeds nunca me atraiu. Parece um The Shield para mulheres, e todo mundo sabe que um "qualquer coisa para mulher" sempre é uma bosta. Mary Louise-Parker é uma gata mas não dá para aturar aquilo. Desperate Housewives não merece prêmio; é legal, mas e daí?
Entourage e The Office são ótimas. Se eu tivesse que escolher escolheria Entourage, mas é óbvio que The Office vai ganhar.
Acabou-se o tempo. Prêmios de atuação na segunda-feira, as well as uma análise bastante NSFW do AVN Awards 2007.
Subscribe to:
Posts (Atom)