[Robert Louis Stevenson, Nova Fronteira, 1992]
Clássico do romance científico vitoriano. Devido a uma experiência, médico transforma-se em psicopata furioso de aparência hedionda, no caso de dupla personalidade mais famoso da ficção.
Romance científico my ass.
É bom, mas tá mais para um tratado de moral do que para ficção científica; e eu vou ser obrigado a dizer que a minha visão de sci-fi foi moldada pelos filmes que adaptaram as obras e não as obras em si. É a única explicação plausível.
Mas algumas coisas do livro são excepcionalmente interessantes, como as mudanças de tamanho das personas do protagonista, que começam a se inverter à medida que ele as usa. (Na minha cabeça, Mr. Hyde sempre foi uma criatura imensa. Não um diabólico homenzinho.)
E isso sem falar que acabou se tornando um padrão literário na hora de falar de duplas personalidades. Mais ou menos como Édipo quando se quer falar de tara pela mãe.
(heheheheh. Acabei de imaginar todos os pervertidos que vão aparecer aqui se desapontando muito.)
Saturday, September 17, 2005
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