Friday, June 10, 2005

prego na cuca

A página do Warren Ellis é sempre um delírio. Durante muito tempo ela ficou sem atualização, e o vivente deveria se contentar com as mensagens distribuídas pela lista BadSignal - que contém pílulas diárias da mente criativamente distorcida do escritor britânico, mas agora parece que Ellis está ocupado na rede.

(E isso dá o que dizer a ele: sai da internet e vai escrever HQs decentes seu maldito bêbado careca!)

Duas coisas interessantes em menos de 24 horas:

1. A notícia de que, na Rússia, um cara de 37 anos conseguiu meter um prego na própria cabeça. Com um martelo. No coco. Sozinho. Até o fim (do prego).

Deus do céu. Que bizarro. O site é de Moscou, mas a notícia está em inglês, ou seja, é legível. O mais engraçado é que ele diz ter feito isso porque simplesmente ouviu uma voz que disse: "Take a hammer and do it".

2. Alguns posts antes desse, mr. Ellis recomenda um livro de ficção científica escrito por um amigo seu, Charles Stross. O livro é um lançamento (não consta nem no catálogo da Cultura ainda) mas pode ser visto na Amazon e no próprio site do escritor/livro. O nome da obra é Accelerando (não, não é uma tradução) e, aparentemente, trata de singularidade tecnológica. Pesquisando um pouco - Wikipedia, se é que isso pode ser chamado de pesquisa - pode-se descubrir que uma Singularidade Tecnológica é quando os avanços tecnológicos de uma sociedade estão além da capacidade da mesma de entendê-los. Mais ou menos como uma Singularidade Matemática, que tende a chegar ao infinito.

Na verdade, não se sabe ainda se pode existir - ou quando existirá - a Singularidade. Em qualquer lugar que li, sempre se aventa o caso das I.A.s (Inteligências Artificiais) serem a causa do provável evento.

Eu já acho que a Singularidade Tecnológica já chegou. E foi ali pela década de 50, com a TV.

Links de interesse:

Entrada do assunto na Wikipedia.

Um guia grosseiro (hah, tradução com piada) do próprio autor sobre singularidade.

Uma matéria da Wired sobre o futuro e como nós não seremos necessários nele.


Era isso.

No comments: