Thursday, June 30, 2005


Fresh from the web. Engra�ado para caralho.

pouco provável.

Matéria do NYT sobre como os quadrinhos podem sobrepujar os romances na preferência do público, mais ou menos como - alegadamente - os romances sobrepujaram a poesia no final do século XIX. Quando Dickens e Tennyson protagonizaram o combate singular mais legal da história da humanidade, os romances deixaram de ser coisa de meninas histéricas.

Primeiro: o texto é preconceituoso. Para variar. Por que será que mesmo quando querem escrever algo remotamente parecido com um elogio acabam cagando tudo com comentários irônicos?

Segundo: Y:The Last Man é uma revista muito boa. Nuff said.

Terceiro: hah. Dúvido muito. É mais provável que os blogs tomem o lugar dos romances. Especialmente depois que começaram a publicar - publicar - blogs famosos. Qual é o problema com esse pessoal? Sério.

Quarto: preciso ler Jimmy Corrigan, the smartest kid on earth. Parece bom.

Quinto: eu disse que o texto era preconceituoso. Talvez não seja. Não li tudo. Fiquei com preguiça depois do vigésimo parágrafo.

ritmo.

No agora lendário ensaio Writing for Comics, Alan Moore escreve sobre a importância do ritmo nas HQs.

Ritmo é tudo, pensando bem. Em qualquer narrativa. Mas especialmente em quadrinhos, que dependem muito mais da interação do espectador. Scott McLoud diz que aquele espaço fino entre um quadrinho e outro, que seria o escrúpulo do cinema, é o fator mais importante da arte sequencial. É o espaço em que o olho do leitor pode divagar. Divagar não é bom. Pelo menos não durante a leitura.

Nesse artigo não exatamente recente sobre o assunto, o autor traz uma história do pacing nas HQs, e comenta uma tendência mais ou menos recente no meio: a descompressão narrativa.

Decompressed storytelling é quando um autor alonga a narrativa, trazendo mais elementos, enriquecendo diálogos e fazendo com que a história flua de maneira mais lenta. A cadência da história muda. Enquanto isso permite que as histórias sejam criadas com mais realismo, e - porra, se não é o que todo mundo quer - mais informação, há alguns grupos que clamam que isso é mero engodo, que as histórias teriam momentos desnecessários e que o leitor seria ludibriado e comprar revistas que nunca acabam.

Expoentes dessa técnica são Brian Bendis, Garth Ennis e Greg Rucka. Todos bons. Todos com livros que eu leio e acompanho. Nas histórias deles, a decompression technique funciona que é uma maravilha. Mas mesmo Brian Bendis não escapa da obrigação de colocar recaps (páginas explanatórias) no começo de cada edição. Ultimate Spider-Man e Daredevil são exemplos. Garth Ennis não precisava em Preacher, mas isso é uma combinação rara de escritor/artista/personagem. As histórias do Starman da DC, escritas pelo James Robinson necessitavam às vezes de até três páginas de recaps, e isso fez com que a Wizard desse uma nota ruim ao título. O problema não é ter uma narrativa lenta. O problema é obrigar o leitor a empilhar seis números antigos e reler as histórias para se ambientar.

De qualquer modo, a técnica da decompression é uma das mais utlizadas hoje em dia. No texto, o autor credita a Frank Miller (Ronin) e Mike Grell (Warlord) o pioneirismo disso na década de 80. O engraçado é que eu lia Superamigos na década de 80 e sempre pulava as histórias do Warlord. Eram chatas, tinham muitos painéis por página e tudo demorava para acontecer. Agora, Daredevil e Queen and Country estão entre meus livros favoritos. Sabedoria.

Ao mesmo tempo, Warren Ellis chuta o balde e muda todo o status quo. Se em Planetary ele já escrevia histórias auto-contidas, que faziam parte de uma grande trama mas podiam ser lidas individualmente, ele vai lançar em setembro uma série que promete trazer histórias de 17 páginas em que tudo se resolve em um número apenas. O nome é Fell. Histórias assim me parecem mais complicadas de fazer. Mas isso é porque eu gosto muito mais de romances do que de contos. Minha idéia de paraíso é uma biblioteca com milhares de bons e inéditos livros com mil páginas cada.

E pensando bem, Ulisses de Joyce foi um romance que levou a decompression à décima potência. "Ei. Que tal se eu contar o que acontece em um dia e fazer isso em 922 páginas?".

Mas pensando bem pela segunda vez, The Ultimate Decompressed Novel é a Bíblia. Tudo aquilo para fazer uma árvore genealógica. De Adão a Jesus em alguns vários versículos.



aye aye sir.

Um dos melhores filmes dos últimos tempos pode ganhar sequência. Ou melhor, sequências.

Mestre dos Mares, excelente filme baseado na excelente série de romances de Patrick O'Brian, dirgido por Peter Weir e estrelado por Russel Crowe era meu grande favorito no Oscar retrasado. Mas não levou melhor filme, apesar das dez indicações. Acho que só levou Direção de Arte. Ou Fotografia. Ou Edição de Som.

(Antes que fãs ensandecidos do Senhor dos Anéis façam rituais necromânticos contra a minha pessoa: fiquei feliz com a vitória do Anel. Vitória nerd total. Revanche e tal. Mas aquele de Melhor Canção era indevido. Completamente indevido.)

De qualquer modo, aguardo a sequência. Aubrey e Maturin rules. E eu quero ver se a parte de espionagem da série deslancha. Trilha sonora decente também. Sugiro download do medley do final, com violino e violoncelo tocados de maneira irreverente.

Update: Fotografia e Edição de Som. Confirmados.

Wednesday, June 22, 2005

mundo geek

Em dois dias tive mais experiências nerds do que em todo o resto da minha vida.

Normalmente os computadores me odeiam. Somado a isso, HTML parece chinês para mim. Mas recentemente comecei a tentar mudar isso. Claro, um computador mais possante pode ajudar, mas é muito mais uma questão de iniciativa.

O Stumble Upon já é uma coisa meio 2004, mas só este ano que começou a bombar significantemente. Ainda não entendi como essa ferramenta é pouco utilizada - ou mesmo conhecida - por mais pessoas. Pelo menos seres que eu conheça pessoalmente.

O del.icio.us ainda é uma incógnita. Me associei apenas pela experiência da coisa. Ainda me parece um SU sem maiores vantagens.

O Trillian ,por outro lado, tem sido uma surpresa mais do que agradável. Sempre ouvi falar, mas nunca me animei. Mas a idéia de poder utilizar - ao mesmo tempo - AIM, ICQ, YahooMessenger e MSN foi demais para mim.

(Pode-se até questionar: Mas você NÃO tem identidades no AIM e NEM no YahooMessenger. Não tinha cara-pálida, não tinha.)

O blog é mais ou menos como a junção de tudo isso. Sempre quis ter e tinha vergonha/preguiça de criar. Que se foda. Quem sabe o livro não saia um dia.

No mais: utilizando Firefox, Picasa, Hello e pensando seriamente em deletar a conta do Orkut.

Mas ainda não entendi como funciona o BitTorrent.

E quem estou tentando enganar? Só criei contas no AOL e no Yahoo Messengers depois que eu descobri que Magrolima já estava em uso no Yahoo. Assim como o nick Marco Lazzarotto. Porra, malditos italianos. Isso leva a crer que aderirei a qualquer bagaça que possa ser criada na rede, só para poder criar um domínio nominal. Hah.

Tuesday, June 21, 2005


Lame right? Não mesmo pessoal Aqui está o responsável por algumas das manchetes mais improváveis dos últimos tempos. Temei.

é o fim. é o fim.

Ok. Hora de queimar os documentos e os cartões de crédito e se refugiar em alguma caverna. O fim está próximo.

Depois do gato de duas cabeças, do cão de seis patas (e dois pênis) e da tartaruga de duas cabeças há novas notícias: ratos causam problemas sérios e param cidade na Nova Zelância e morcegos atacam e matam (eu disse matam) 14 pessoas no Pará.

Puta que pariu. Onde eu já vi isso? Ah sim. Homem Animal, por Grant Morrison.

É o fim. Não falta muito e o Fera Bwana irá transformar todos esses animais em criaturas hediondas que irão tentar dominar a terra. Eu dou um tiro na cabeça no momento que vir a barata/homem gigantes.

livro novo

Vejam só: esta é a primeira frase do livro Accelerando, de Charles Stross.


"The question of whether a computer can think is no more interesting than the question of whether a submarine can swim."


Quer dizer, não é bem a primeira frase. É mais uma citação. Mas de qualquer modo, já cria uma idéia bastante interessante do que está por vir. Lerei fervorosamente. A verdade é que eu não quero ficar para trás no que eu acho que pode ser um livro do tipo inovador. Li Neuromancer 20 anos depois de sua publicação. 20 anos. Claro, quando eu li não fiquei impressionado. Toda aquela porcaria já era muito familiar, sort of.

Por isso é o primeiro da lista, depois que acabar de ler Os Eleitos, do Tom Wolfe. Os Eleitos é por sinal, o livro que demorei mais para ler de todos os tempos, atrás apenas do Mundo de Sofia. Segundo meu irmão, isto é porque o livro é chato. Não, não é. Ele é bom, aquele que é chato. Foi um semestre complicado só. A média de um por semana deve ruir.

Seguindo nesta linha, os próximos posts devem trazer definições sobre o real por quê de ter começado um blog, postagem continuada de páginas de hqs que só eu gosto e comentários afins.

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Por sinal, vocês sabiam que os primeiros astronautas recebiam termômetros enfiados reto adentro para checagem de temperatura? Pois é, nem eu. Será que ainda é assim? Se for, terei de repensar minha All Time Top 5 Favorite Jobs Ever List.


Tuesday, June 14, 2005


Coisas que provavelmente só acontecem na África. (no continente, não na agência). Destaque para o animal em primeiro plano, que tem um dono consciente que o coloca na focinheira (ou será uma cesta de pão?). De qualquer modo, parece uma cena de filmagem do Quentin Tarantino local.

bagunça ali embaixo

Como completo leigo em matéria de tecnologias e computadores que sou, provavelmente aquela bagunça ali embaixo (caption na foto) em que não se lê nenhum sinal gráfico vá continuar do jeito que está.

Não é que eu não me preocupe em consertar, é que eu não sei mesmo.

Monday, June 13, 2005


Howard Chaykin é daqueles quadrinistas que imprimem seu estilo em praticamente tudo que fazem. Às vezes isso pode ser um problema. A imagem acima pode parecer American Flagg, mas na verdade é parte de uma mini-série feita por Chaykin sobre os Desafiadores do Desconhecido. (Grande-pequeno quadrinho semi-desconhecido com grandes possibilidades criativas que nunca foram aproveitadas.)

tv

Funciona assim: depois de 11 anos de TV a cabo a disposição do vivente (fora aqueles nove meses de livin la vida loca no Rio - e que, vamos combinar, tirava a necessidade de televisão ) era de se esperar que esse meio de comunicação fosse completamente retirado da vida comum. "TV aberta não dá, melhor ler livros e ouvir música", aquela balela toda Mas daí se topa com Curtindo a Vida Adoidado em uma sessão da tarde, e dublado - o que é melhor. 'Rooney. Rooney seu safado...' -. No domingo a Guaíba me passa o Enigma da Pirâmide, clássico da minha infância nerd.

Se continuar assim vou continuar assistindo televisão. Que merda.


Friday, June 10, 2005

which D&D character are you?


Teste. Qual personagem de D&D você é?


prego na cuca

A página do Warren Ellis é sempre um delírio. Durante muito tempo ela ficou sem atualização, e o vivente deveria se contentar com as mensagens distribuídas pela lista BadSignal - que contém pílulas diárias da mente criativamente distorcida do escritor britânico, mas agora parece que Ellis está ocupado na rede.

(E isso dá o que dizer a ele: sai da internet e vai escrever HQs decentes seu maldito bêbado careca!)

Duas coisas interessantes em menos de 24 horas:

1. A notícia de que, na Rússia, um cara de 37 anos conseguiu meter um prego na própria cabeça. Com um martelo. No coco. Sozinho. Até o fim (do prego).

Deus do céu. Que bizarro. O site é de Moscou, mas a notícia está em inglês, ou seja, é legível. O mais engraçado é que ele diz ter feito isso porque simplesmente ouviu uma voz que disse: "Take a hammer and do it".

2. Alguns posts antes desse, mr. Ellis recomenda um livro de ficção científica escrito por um amigo seu, Charles Stross. O livro é um lançamento (não consta nem no catálogo da Cultura ainda) mas pode ser visto na Amazon e no próprio site do escritor/livro. O nome da obra é Accelerando (não, não é uma tradução) e, aparentemente, trata de singularidade tecnológica. Pesquisando um pouco - Wikipedia, se é que isso pode ser chamado de pesquisa - pode-se descubrir que uma Singularidade Tecnológica é quando os avanços tecnológicos de uma sociedade estão além da capacidade da mesma de entendê-los. Mais ou menos como uma Singularidade Matemática, que tende a chegar ao infinito.

Na verdade, não se sabe ainda se pode existir - ou quando existirá - a Singularidade. Em qualquer lugar que li, sempre se aventa o caso das I.A.s (Inteligências Artificiais) serem a causa do provável evento.

Eu já acho que a Singularidade Tecnológica já chegou. E foi ali pela década de 50, com a TV.

Links de interesse:

Entrada do assunto na Wikipedia.

Um guia grosseiro (hah, tradução com piada) do próprio autor sobre singularidade.

Uma matéria da Wired sobre o futuro e como nós não seremos necessários nele.


Era isso.

Tuesday, June 07, 2005


Yesterday I had a dream of flying.

clonagem e notebooks

Outro dia (quarta-feira passada, para ser mais exato) eu cheguei atrasado na aula.
O motivo: entrei na PUC pelo lado do Prédio 40. Subindo as escadas, vi a mais nova edição do Fórum do Software Livre.

Daí eu pensei: hey, o meu amigo Ducho, o Catarina, está na cidade. Ele avisou que vinha. Devia ser por isto. SÓ pode ser por isto. O cara é um computer geek. Mesmo que ele não tenha dito com todas as letras que vinha para o Fórum meu cérebro pulsava nas terminações nervosas a informação de que, se eu subisse a escada, me encontraria com meu amigo. (Que por sinal, eu não vejo há um tempão).

Porra nenhuma. Todos. Eu disse todos. Prestem atenção: TODOS os caras lá eram exatamente iguais ao Ducho. Iguais. Todos eles eram cabeludos, barbudos, de calças xadrez e com um notebook a tiracolo. (Sim eu sei, era um Fórum de computer geeks, é óbvio que eles têm notebooks, mas porra!)

Não achei ele. Devia estar na Lancheria do Parque. Mas aquela comoção toda me lembrou das épocas em que eu ia nas Bienais de HQ no Rio. Deu saudade da época, mas também me lembrou do porquê de ter parado: caras muito parecidos comigo mesmo e nenhuma mulher.

malditos franceses

Neste artigo da Magazine Litteráire, o enviado da revista em Boston tenta traçar um panorama de como anda a literatura dos E.U.A na atualidade.

Segundo o jornalista a Geração de 30 ainda domina o cenário literário, e ele escreve uma análise que tenta explicar a exposição de três autores que juntos somam 220 anos: Tom Wolfe, John Updike e Philip Roth. A pífia cobertura da mídia em relação aos lançamentos dos dois primeiros e o interesse de George W. Bush para com o primeiro parece ser prova mais do que evidente que a literatura norte-americana está ruindo. Isso vindo de um jornalista de um país que não tem mais ficcionistas, só filósofos. Ou Lolita Pille. Não sei o que é pior.

Mesmo com 72 anos, prefiro ler Philip Roth em qualquer momento antes de ter que ler qualquer escritor francês do Século XX. Nada contra a literatura francesa, mas tudo tem limites.

(Peço desculpas aos leitores que não saibam francês. Mas acreditem em mim, tudo foi escrito exatamente como eu relatei. Ou não.)

international booker

O prêmio Booker Internacional foi criado para que escritores não Britânicos pudessem participar. É uma premiação bienal que teve a sua primeira versão este ano.

O primeiro ganhador foi Ismail Kadaré. A premiação é pelo conjunto da obra, por isso não há um livro a se relacionar com a vitória. O primeiro livro de Kadaré é The General of the Dead Army (que eu fiquei com preguiça de conferir como ficou traduzido). O único livro que eu tenho dele é o Abril Despedaçado (comprei em banca de jornais e nunca li, ainda).

A lista de indicações pode ser vista aqui. Prováveis futuros ganhadores de Nobel por ali.

A cortesia do link é da Bookslut. Como já está ficando chato, mudarei o tom daqui em diante.

mais de HQ

Há uns posts atrás, escrevi sobre uma lista da revista Wizard sobre os 100 TPBs mais importantes de todos os tempos. Obviamente a lista continha muitos (e muitos) títulos do chamado mainstream estadunidense, com um massacrante número de revistas da Marvel e da DC lá. Nada contra, sempre preferi o mainstream ao independente, pela média de suas publicações e pelo fato de que quadrinhos independentes são como cinema brasileiro: têm um potencial absurdo, mas não entendem que a regra número um e divertir o leitor.

Bom, de qualquer modo hoje eu me deparo com uma nova lista de HQs Essenciais que alguém recomenda para você.

O artigo saiu no site da ReadYourself, e é uma lista de sugestões de Nick Abadzis, escritor, qaudrinista e ilustrador.

Se antes eu só tinha lido 40 (que por sinal pulou para 45) agora eu descubro que sou burro mesmo em matéria de HQ. A maioria da lista é de material independente. E tem alguns títulos conhecidos, como Peanuts, Dan Clowes, Crumb, Hergé (e seu Tintin), os irmãos Hernandez, Peter Milligan (que já escreveu até o Batman e a nova X-Force), Joe Sacco, Marjane Satrapi e, é claro, Alan Moore (com um trabalho dele que eu NUNCA ouvi falar e o conhecido V de vingança).

Desconheço totalmente TODOS os outros. (Tá, tudo bem, alguns eu conheço de nome, como Chester Brown, mas essa é a idéia.)

Daí eu penso: EU que não conheço as boas HQs independentes que saem por aí ou será que HQs independentes não são publicadas no Brasil, ponto?

Assim que eu terminar de baixar Whiteout (do Greg Rucka), The Ultimates vol.1 completo e o livro 2 do Miracleman o E-mule trabalhará feito um louco para me botar a par. Começarei por Jessica Abel e seu Artbabe, Dylan Horrocks e o realismo mágico (uhngh, perigo Will Robinson, perigo) de Hicksville e The Bojeffries Saga, de Alan Moore.

Escreverei sobre a experiência.

p.s. É claro que eu não encontrei esse link sozinho. A graça está em como eu fiz. Ao mesmo tempo que abri o blog da Bookslut eu abri o blog Leituras do Dia. O mesmo link estava nas duas. Ao mesmo tempo. Não posso nem dizer que foi cortesia de um ou de outro. Sincronicidade pegando or aqui. Jung ficaria orgulhoso.

Monday, June 06, 2005

tortura já

Da série porque eu não escrevo sobr política: porque tem gente que já faz isso usando as palavras que eu gostaria de usar.

Leiam a Nova Corja. Além das colunas do Mainardi sempre tem coisas impagáveis do submundo de Brasília.

Saturday, June 04, 2005

eco

Entrevista bastante legal de Umberto Eco ao Telegraph.

O Eco é genial. O Nome da Rosa deve estar entre os cinco melhores livros que eu já li. (Mas estranhamente, nunca li o Pêndulo. Vai entender.)

O engraçado mesmo é que, quando eu penso em Umberto Eco eu me lembro mais que ele é um fã de Peanuts. É a coisa mais marcante do Apocalípticos e Integrados na minha memória.

Wednesday, June 01, 2005

mais uma de Vowell

O nome do post ia ser The Sixth Vowell, mas aí seria demais.

Mas o que eu realmente não entendo é como essa mulher ainda não foi publicada aqui. Talvez isso mude, David Sedaris já tem livro traduzido (e pelo que eu percebi domingo passado na Livraria Cultura, está sendo bem recebido) e pode ser que haja um boom neste sentido. Depois dos livros religiosos-científicos, os livros de comédia familiar-acadêmica com um toque de humor negro podem vir a ser a próxima grande onda. (Ah, o que eu estou falando?)

Nesta entrevista, Sarah Vowell fala sobre seu último livro - Assassination Vacation - e outras coisas. E como disse um crítico: "Any writer who can put James A. Garfield and Lou Reed in the same sentence leaves me in slack-jawed awe".

repeteco

Esta notícia parece igualzinha a outra que eu certamente já li umas 17 vezes nos últimos anos.

E porra, quem considera crime uma merda dessas? Eu bem que queria ter tido uma festa assim no passado. McDonald´s Party my ass...