Friday, March 30, 2007
Cosplays Transformers
Anos de tentativas de explicar para minha mãe que RPG, HQ e desenhos animados não são coisas ruins jogados no lixo em 30 segundos.
(Brincadeira, é claro. Muito legal o que eles fizeram.)
Thursday, March 29, 2007
hah
Melhor frase do dia:
"Há 10 tipos de pessoas no mundo: os que conhecem código binário, e os que não."
- Geek desconhecido
"Há 10 tipos de pessoas no mundo: os que conhecem código binário, e os que não."
- Geek desconhecido
Hugo 2007
Saiu a lista de indicados ao Hugo 2007. O Hugo, um dos prêmios mais importantes de FC do mundo, tem entre seus ganhadores Duna (Frank Herbert), A Mão Esquerda da Escuridão (Ursula K. Le Guin), Neuromancer (William Gibson), Hyperion (Dan Simmons), Green Mars (Kim Stanley Robinson), The Diamond Age (Neal Stephenson), Blue Mars (Kim Stanley Robinson), To Say Nothing Of The Dog (Connie Willis), Harry Potter e o Cálice de Fogo (autora desconhecida, se conseguir mais informações a respeito faço um update), American Gods (Neil Gaiman), Jonathan Strange & Mr. Norrell (Susanna Clarke) e Spin (Robert Charles Wilson. Fiz um elogio ao livro uns posts abaixo).
Como sempre, ainda não li nenhum dos indicados a melhor romance (dos indicados a melhor novela, noveleta e conto, então, nem se fala), por isso não posso dar palpites ainda. Mas se tivesse que chutar ficaria entre Vinge e Stross.
(Pensando bem, dos livros listados acima eu acho que li apenas cinco. Harry Potter entre eles, o que desestabiliza muito o gráfico.
Como sempre, ainda não li nenhum dos indicados a melhor romance (dos indicados a melhor novela, noveleta e conto, então, nem se fala), por isso não posso dar palpites ainda. Mas se tivesse que chutar ficaria entre Vinge e Stross.
(Pensando bem, dos livros listados acima eu acho que li apenas cinco. Harry Potter entre eles, o que desestabiliza muito o gráfico.
evolucionismo
Dois caras noruegueses supostamente conseguiram criar um computador que evolui. Segundo esta notícia, eles criaram um computador que consegue ligar e desligar "genes" no seu hardware, conseguindo criar melhores condições para uso dos softwares. Ou algo assim.
O processo continua parecido, é preciso algumas gerações para se chegar a um modelo ideal. Mas, ao contrário da humanidade, que precisa de uns 900.000 anos, o computador dos noruegueses faz isso em alguns segundos.
(Não lembro de onde saiu a notícia. Boing Boing permanece a fonte mais provável).
O processo continua parecido, é preciso algumas gerações para se chegar a um modelo ideal. Mas, ao contrário da humanidade, que precisa de uns 900.000 anos, o computador dos noruegueses faz isso em alguns segundos.
(Não lembro de onde saiu a notícia. Boing Boing permanece a fonte mais provável).
Wednesday, March 28, 2007
O X em Os Infiltrados
Aparentemente Martin Scorcese se divertiu muito fazendo Os Infiltrados. Nesse artigo, pode-se encontrar diversas referência à letra X, uma homenagem a Scarface (o original, de 1932) e a simbologia da letra como prenúncio de coisas ruins.
Tentei e tentei, mas não consegui desacreditar. Mas também, eu sou crédulo.
Tentei e tentei, mas não consegui desacreditar. Mas também, eu sou crédulo.
En Grym Film
Bã.
A tal lista de posters rendeu. Lá pelas tantas tem uma linha ou duas sobre um filme sueco chamado En Grym Film (também chamado They Call Her One Eye) que parece ser das coisas mais afudê da história.
Tarantino usou como idéia para criar Kill Bill, especialmente a temática da vingança e o visual de Daryl Hannah no filme, e deu à Daryl uma cópia dizendo para que ela utilizasse como referência. Quando viu cenas de violência, degradação e pornografia ela se apavorou. O filme foi censurado - na Suécia, vejam bem - e teve sua duração orginal cortada. Se ele fez uma mulher como Daryl Hannah se apavorar na versão censurada, não quero nem imaginar o que acontecia na versão original de verdade. (Hannah me parece bem durona).
Eu achei que não teria a menor possibilidade de eu ver este filme com vida, mas encontrei no isohunt. Espero conseguir baixar. (Detalhes e pormenores numa resenha futura).
A tal lista de posters rendeu. Lá pelas tantas tem uma linha ou duas sobre um filme sueco chamado En Grym Film (também chamado They Call Her One Eye) que parece ser das coisas mais afudê da história.
Tarantino usou como idéia para criar Kill Bill, especialmente a temática da vingança e o visual de Daryl Hannah no filme, e deu à Daryl uma cópia dizendo para que ela utilizasse como referência. Quando viu cenas de violência, degradação e pornografia ela se apavorou. O filme foi censurado - na Suécia, vejam bem - e teve sua duração orginal cortada. Se ele fez uma mulher como Daryl Hannah se apavorar na versão censurada, não quero nem imaginar o que acontecia na versão original de verdade. (Hannah me parece bem durona).
Eu achei que não teria a menor possibilidade de eu ver este filme com vida, mas encontrei no isohunt. Espero conseguir baixar. (Detalhes e pormenores numa resenha futura).
save these shows
Vendo a lista de Tarantino e Rodriguez (logo ali abaixo) encontrei esta outra lista do EW das séries que não merecem ser canceladas.
(Séries com perigo de cancelamento, óbvio).
Veronica Mars encabeça a lista. Melhor série da atualidade. Uma das dez melhores de todos os tempos. Sério.
Friday Night Lights em segundo. Gosto muito. E o melhor é que une alta cultura e baixa cultura de um jeito sensacional.
Faltou Studio 60, mas aparentemente só eu gostava. Para variar.
(Séries com perigo de cancelamento, óbvio).
Veronica Mars encabeça a lista. Melhor série da atualidade. Uma das dez melhores de todos os tempos. Sério.
Friday Night Lights em segundo. Gosto muito. E o melhor é que une alta cultura e baixa cultura de um jeito sensacional.
Faltou Studio 60, mas aparentemente só eu gostava. Para variar.
poster boys
Quentin Tarantino e Robert Rodriguez escolhem seus posters favoritos da história do cinema.
Tuesday, March 27, 2007
300
Comprei a HQ dia desses - a edição widescreen - e li este texto do Neal Stephenson a respeito do filme.
Quando conseguir terminar de ler este texto muito bacana sobre a Batalha das Termópilas eu vou estar, tipo, totalmente pronto para ver o filme, saca?
Quando conseguir terminar de ler este texto muito bacana sobre a Batalha das Termópilas eu vou estar, tipo, totalmente pronto para ver o filme, saca?
sobre posts e continuações
Eu ia escrever alguma coisa sobre um livro que li, mas quando acessei o blogger percebi que faz exatamente um mês desde minha última postagem. Interessante isso. Pensei sinceramente em acabar com tudo aqui e destruir o meta-mundo, mas não acho necessário, nem válido, por sinal. Vamos escrevendo aos pouquinhos, bem espaçado, que fica melhor. É bem melhor quando o autor nem é tão bom.
Mas vamos ao livro. 2007 não tem sido o melhor ano para leituras pessoais, com coisas bem chatas - como trabalho, por exemplo - tomando o tempo que seria normalmente utilizado para coisas legais. Consegui ler uns livrinhos bem bons, incluindo a "biografia" do Saturday Night Live escrita por Tom Shales (mas isso é assunto pro Punchline. Isto é, se algum dia aquele blog deslanchar, e se eu e o Márcio concordarmos sobre quais assuntos podem ou não ser tratados no local. Pela piada eu acho que vale tudo, ele - pelos mesmos motivos - discorda), depois de uma viagem à Florianópolis em que eu comprei quatro livros consegui ler dois deles escritos pelo Al Franken - comediante do SNL e agora candidato ao senado dos EUA - : Mentiras e Por Que Não Eu? (muito bons, por sinal); e, mais recentemente, terminei de ler Spin, do Robert Charles Wilson.
Spin é ficção-científica, ganhador de prêmios (Hugo, em 2005) e um baita livrão. Antes que meus 2 leitores não-iconoclastas e não-nerds torçam seus narizes devo dizer: não encham o meu saco. E aceitem as minhas recomendações. Quando que eu os decepcionei? (Pessoas que não gostaram do filme do South Park e o meu irmão: podem baixar a mão).
Spin se passa alguns anos no futuro e traz o seguinte tema/mistério/pensamento: o que acontece quando uma membrana é colocada ao redor do planeta Terra, impedindo que as estrelas e a lua sejam vistas de noite, impedindo que asteróides, meteoros e aerolitos entrem na atmosfera, impedindo que o sol incida diretamente sobre as pessoas? E mais, o que acontece quando se descobre que a Terra tem seu tempo reduzido em relação ao resto do universo? Que cada minuto que se passa na Terra equivale a uns 5 mil anos no resto do Universo. Que dentro de uns 45, 50 anos, o sol se transformará em uma estrela mortal, que consumirá tudo. Como se comportariam os humanos?
O trio de personagens centraliza essas perguntas e respostas. Há a devoção religiosa-messiânica, o cientista obcecado pelo conhecimento - não por conseguir salvar a Terra, mas se possível saber POR QUE está acontecendo o que está acontecendo - e o narrador distante, sem envolvimento com o mundo ou com o universo, apenas profundamente envolvido com os outros dois.
A história é boa. Mas o que me chamou a atenção foi que Spin se juntou a Pattern Recogniotion na lista de livros que descrevem o futuro agora (Não, não temos uma membrana ao redor da Terra. Mas o clima de imediatismo tecnológico, de investigação e comportamento, são extremamente similares). E é sobre isso que eu vou comentar.
Pattern Recognition me pareceu O livro do século XXI. O primeiro livro realmente escrito NO e SOBRE os tempos atuais. (Exposição midiática, branding, segurança mundial no mundo pós-11 de setembro, lonely girl versus the footage; essas coisas). Bruce Sterling, William Gibson, Warren Ellis, Neal Stephenson, Robert Charles Wilson trazem um jeito tão - sei lá - poderoso de se escrever sobre o futuro que a coisa toda parece acontecer agora. Adicionei Crooked Little Vein à minha lista de pre-orders na Amazon sem nem mesmo ler a sinopse. Não me interessa. Warren Ellis pode ser um louco boçal que às vezes esquece como escrever quadrinhos, mas certamente uma das coisas que ele faz melhor é comentar sobre o futuro imediato. (Eu só espero que ele não escreva sobre apotemnophilia. Isso sim ia ser anticlimático).
Me perdi em algum momento aqui. Não sei mais sobre o que eu queria escrever. Vou terminar com votos de que Grant Morrison decida escrever um romance sobre mágikos urbanos no Japão dos dias de hoje e que Alan Moore decida escrever prosa decentemente. A Voz do Fogo não me pareceu muito bom (Só li até a página 62. Será que fica melhor?)
Mas vamos ao livro. 2007 não tem sido o melhor ano para leituras pessoais, com coisas bem chatas - como trabalho, por exemplo - tomando o tempo que seria normalmente utilizado para coisas legais. Consegui ler uns livrinhos bem bons, incluindo a "biografia" do Saturday Night Live escrita por Tom Shales (mas isso é assunto pro Punchline. Isto é, se algum dia aquele blog deslanchar, e se eu e o Márcio concordarmos sobre quais assuntos podem ou não ser tratados no local. Pela piada eu acho que vale tudo, ele - pelos mesmos motivos - discorda), depois de uma viagem à Florianópolis em que eu comprei quatro livros consegui ler dois deles escritos pelo Al Franken - comediante do SNL e agora candidato ao senado dos EUA - : Mentiras e Por Que Não Eu? (muito bons, por sinal); e, mais recentemente, terminei de ler Spin, do Robert Charles Wilson.
Spin é ficção-científica, ganhador de prêmios (Hugo, em 2005) e um baita livrão. Antes que meus 2 leitores não-iconoclastas e não-nerds torçam seus narizes devo dizer: não encham o meu saco. E aceitem as minhas recomendações. Quando que eu os decepcionei? (Pessoas que não gostaram do filme do South Park e o meu irmão: podem baixar a mão).
Spin se passa alguns anos no futuro e traz o seguinte tema/mistério/pensamento: o que acontece quando uma membrana é colocada ao redor do planeta Terra, impedindo que as estrelas e a lua sejam vistas de noite, impedindo que asteróides, meteoros e aerolitos entrem na atmosfera, impedindo que o sol incida diretamente sobre as pessoas? E mais, o que acontece quando se descobre que a Terra tem seu tempo reduzido em relação ao resto do universo? Que cada minuto que se passa na Terra equivale a uns 5 mil anos no resto do Universo. Que dentro de uns 45, 50 anos, o sol se transformará em uma estrela mortal, que consumirá tudo. Como se comportariam os humanos?
O trio de personagens centraliza essas perguntas e respostas. Há a devoção religiosa-messiânica, o cientista obcecado pelo conhecimento - não por conseguir salvar a Terra, mas se possível saber POR QUE está acontecendo o que está acontecendo - e o narrador distante, sem envolvimento com o mundo ou com o universo, apenas profundamente envolvido com os outros dois.
A história é boa. Mas o que me chamou a atenção foi que Spin se juntou a Pattern Recogniotion na lista de livros que descrevem o futuro agora (Não, não temos uma membrana ao redor da Terra. Mas o clima de imediatismo tecnológico, de investigação e comportamento, são extremamente similares). E é sobre isso que eu vou comentar.
Pattern Recognition me pareceu O livro do século XXI. O primeiro livro realmente escrito NO e SOBRE os tempos atuais. (Exposição midiática, branding, segurança mundial no mundo pós-11 de setembro, lonely girl versus the footage; essas coisas). Bruce Sterling, William Gibson, Warren Ellis, Neal Stephenson, Robert Charles Wilson trazem um jeito tão - sei lá - poderoso de se escrever sobre o futuro que a coisa toda parece acontecer agora. Adicionei Crooked Little Vein à minha lista de pre-orders na Amazon sem nem mesmo ler a sinopse. Não me interessa. Warren Ellis pode ser um louco boçal que às vezes esquece como escrever quadrinhos, mas certamente uma das coisas que ele faz melhor é comentar sobre o futuro imediato. (Eu só espero que ele não escreva sobre apotemnophilia. Isso sim ia ser anticlimático).
Me perdi em algum momento aqui. Não sei mais sobre o que eu queria escrever. Vou terminar com votos de que Grant Morrison decida escrever um romance sobre mágikos urbanos no Japão dos dias de hoje e que Alan Moore decida escrever prosa decentemente. A Voz do Fogo não me pareceu muito bom (Só li até a página 62. Será que fica melhor?)
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